sábado, 19 de novembro de 2011

Transferências sociais melhoram renda na Paraíba


Diretor do Ipea apresentou indicadores socioeconômicos do estado em coletiva que antecedeu a Code/PB...

O diretor de Estudos e Políticas Sociais do Ipea, Jorge Abrahão, apresentou indicadores socioeconômicos da Paraíba em coletiva pública nesta quinta-feira, dia 17, no Centro Público de Emprego, Trabalho e Renda de Campina Grande.

Entre os dados, o diretor destacou que cerca de um terço da renda das famílias do estado provém de transferências sociais. No Brasil, a média é de um quinto da renda.

“45% da renda dos domicílios rurais da Paraíba vem dessas transferências, que tem um grande impacto para a economia local, criando oportunidades de desenvolvimento”, afirmou Jorge Abrahão. O pesquisador apontou também os fatores críticos que impedem o crescimento inclusivo do estado como o aumento de 72% na taxa de homicídio dos jovens homens, entre 2001 e 2009, e o acesso à internet em apenas 1,5 % dos domicílios rurais, em 2009.

Apesar de a extrema pobreza ter caído 46% entre 2001 e 2009 no estado e a renda per capita aumentado 47% neste período, Jorge alertou para os patamares ainda muito elevados da desigualdade. “O Brasil não tem solução se a Paraíba não tem solução. Por isso, é imprescindível olhar nessa perspectiva diferenciada, local, e não homogênea.”

O prefeito de Campina Grande, Veneziano Vital do Rego, participou da mesa de abertura e ressaltou a escolha da cidade para sediar a Conferência do Desenvolvimento. Também estavam presentes na coletiva pública o Secretário de Desenvolvimento Econômico, Gilson Lira, Secretária de Coordenação Política da Prefeitura, Lídia Moura, a coordenadora do Centro Público de Emprego, Trabalho e Renda, Flávia Maria Barbosa, e o Secretário de Planejamento, Ricardo Pedrosa.


Não se sabe qual é o conceito de ‘desenvolvimento’ adotado pelo ilustre pesquisador e nem se pode aferir o grau de otimismo que cada um é portador, mas...
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Estamos muito mais próximos da miséria, considerando-se os dados oficiais, do que do tal ‘desenvolvimento’...

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