Enquanto a energia eólica vai de vento em popa pelo mundo, a eletricidade gerada pelo sol se prepara para brilhar sem ajuda nos próximos anos. O Deutsche Bank alemão divulgou uma análise segundo a qual a energia gerada pelas placas solares podem ser competitiva sem nenhum subsídio a partir do fim do ano que vem. Ao menos seguindo as tendências atuais de queda nos preços. O banco apontou para uma demanda especialmente forte de energia solar na Índia, na China, no Reino Unido, na Alemanha e nos Estados Unidos.
Uma das
evidências apontadas pelo estudo é a existência de projetos na Itália para
venda de energia solar a preço de mercado sem nenhum subsídio do governo.
As grandes
usinas de energia solar podem vender a preços mais baixos do que termelétricas
a carvão ou gás natural a partir do fim da década, segundo um estudo feito pela
Bloomberg New Energy Finance na Austrália. Isto porque as termelétricas deverão
ter aumentos de custos associados à escassez crescente de água – resultado de
mudanças climáticas geradas por suas próprias emissões poluentes.
No Brasil,
algumas pessoas já estão instalando células solares no teto e vendendo o
excedente da energia para a distribuidora. O investimento se paga em 7 a 10
anos. Depois, é só lucro.
Segundo a
Agência Internacional de Energia, um terço
da energia do planeta pode
ser gerada pelas placas solares.
por Alexandre
Mansur
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