RESUMO
A colônia de Blumenau, criada em 1850, embora tenha sido ocupada inicialmente por
pequenos agricultores originários da Alemanha, em pouco mais de 30 anos de existência
vivenciou a criação de pequenas oficinas de costura e de fiação, cujo êxito levou à
transformação em fábricas e a formação de um pólo fabril no setor.
A partir da década de
1980, algumas dessas indústrias passaram por processos de reestruturação produtiva,
transferindo parte de suas atividades a “terceiros”, também chamados de “facções”,
ocasionando a redução do quadro de empregados e a precarização nas condições de trabalho.
Em vista de tal realidade, pretende-se nesse artigo abordar os efeitos gerados pela
“terceirização” por “facções” em Blumenau sobre a identidade profissional, a saúde e a renda
dos operários, a fim de fornecer elementos para o debate e de permitir a elaboração de
políticas públicas para seu enfrentamento.
Os procedimentos adotados ocorreram nos âmbitos
analítico/bibliográfico e empírico/analítico. Foram entrevistados agentes envolvidos no
processo produtivo, direta ou indiretamente, como representantes dos sindicatos de
trabalhadores e de empresas, trabalhadores e membros do Ministério Público do Trabalho.
Palavras-chave: Terceirização. Facção. Precarização. Trabalhadores.
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