sábado, 19 de novembro de 2011

Sem botar a mão no bolso


Ciente de que sua imagem nos últimos anos despencou ladeira abaixo, José Sarney resolveu se mexer. Contratou em julho uma consultoria, a carioca Prole, para fazer um diagnóstico e sugerir como agir para seu filme ficar menos queimado.
Nunca

Entre as ideias propostas estava a criação de um site para recontar sua trajetória política e literária. O conteúdo é 100% chapa-branca — mas ninguém esperaria outra coisa. A reciclagem de um passado tão movimentado só esbarrou num detalhe: como é de praxe, Sarney não coçou o bolso.

Os 24.000 reais pagos pela pesquisa foram pendurados na conta do Senado — repetindo o que ocorreu em 2009, quando uma empresa recebeu 8.600 reais para organizar o acervo pessoal de livros e documentos de Sarney.

Ao usar dinheiro público para fins particulares, fica mais difícil ainda para Sarney conseguir ficar bem na foto.

Por Lauro Jardim

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