Presidente da CPI do Cachoeira, o senador Vital do Rêgo (PMDB-PB) decidiu distribuir uma cartilha
aos membros da comissão. Folheando-a, os congressistas conhecerão as
sanções a que estão sujeitos caso patrocinem o vazamento de dados
sigilosos da investigação. Vital explica:
“Estamos elaborando uma cartilha que resume o material que está posto
nos três códigos de ética e nos regimentos que codificam esse trabalho.
Tanto o regimento comum do Congresso, como o do Senado e da Câmara.
Estamos instituindo essa cartilha ressaltando a conduta de cada
parlamentar em relação ao sigilo.”
Embora o STF já tenha autorizado o envio de cópia do inquérito do
Cachoeiragate à CPI, o papelório ainda não chegou. Só na quarta (2)
haverá alguém para receber o calhamaço no Congresso. Porém, o “sigilo” a
que se refere Vital do Rêgo já não existe. Os autos encontram-se
expostos na mais devassada das vitrines: a internet.
Assim, já que resolveu gastar dinheiro público com a impressão de uma
cartilha antivazamento, o presidente da CPI deveria encomendar a edição
de uma segunda publicação, a ser distribuída junto com a primeira. Uma
espécie de manual do ridículo. Já imaginou que Legislativo magnífico
teria o Brasil se, de repente, baixasse no Congresso uma epidemia de
ridículo?
blog do Josias
[o nhenhenhem do senador paraibano em relação ao sigilo é prenúncio de que a preocupação será maior em proteger os larápios dos cofres públicos do que em efetivamente investigar...já tivemos o engavetador geral da república e agora estamos caminhando a passos largos para termos o ''fiscalizador geral de vazamentos da CPMI do Cachoeira''...ridículo é elogio.]
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