A UTI DO HRCCA...
A reportagem do Profissão Repórter continua repercutindo
bastante e um dos assuntos mais destacados é a situação da UTI para adultos,
mais especificamente, a questão de equipamentos novos que ainda não foram
instalados.
Vamos lá.
Os equipamentos que estão sem uso chegaram ao HR em 2010.
Isso mesmo que você leu: 2010. São mais modernos e de uma marca diferente dos
equipamentos que estão em uso atualmente.
Porque será que não foram instalados imediatamente? Ou em
2011? Será que a não utilização dos equipamentos impediu o funcionamento da
UTI?
Comecemos pela última questão.
Os equipamentos instalados estão amparados por um contrato para
manutenção preventiva e corretiva. A prestação do serviço é realizada por uma
empresa especializada.
Em 2012 a SESAP sugeriu uma redução nos valores do contrato.
A empresa não aceitou e SUSPENDEU o serviço por um tempo determinado. As
negociações empresa/SESAP continuaram e a empresa voltou a prestar o serviço.
Na época da visita da reportagem existiam três equipamentos
funcionando na UTI. Atualmente existem quatro e o quinto será colocado em
funcionamento, provavelmente, na próxima semana.
Vejam bem. O contrato de prestação de serviços NÃO contempla
os equipamentos encaixotados, pois são de uma marca que a empresa não trabalha.
A análise superficial e açodada de alguns ‘oráculos
tupiniquins’ que desejam tão somente explorar o assunto não considera TODAS as
informações necessárias para se fazer uma leitura mais racional da questão.
Existem até aqueles que, EVENTUALMENTE, tem outros
interesses, principalmente político, e buscam passar a impressão que realmente
se interessam. As ‘críticas’ dos rabiscadores que, quase sempre, resvala para
as agressões pessoais, só servem para justificar a vassalagem que prestam aos
seus senhores.
As críticas construtivas e até os insultos por parte de
alguns que não tem todas as informações da situação fazem parte da democracia.
Devem servir de combustível para buscarmos alternativas para solucionar os
diversos e históricos problemas.
Aliás, faço referência ao amplo e irrestrito exercício
prático de democracia ao qual nos submetemos.
Poucos sabem, mas a equipe do Profissão Repórter permaneceu
no HR por quase todo final de semana esperando uma transferência para
acompanhá-la. Tiveram acesso irrestrito aos diversos setores do HR, conversaram
com quem quiseram, não foram cerceados em nada...
Sabíamos que somente os aspectos negativos seriam abordados...
Eles existem, são muitos, então: lancem luzes, exponham ao sol... É doloroso?
É. Mas, a alternativa de escamoteá-los não condiz com a democracia.
Com a reportagem ganhou a democracia, a transparência,
enfim, ganhou a sociedade potiguar que, finalmente, colocou o debate sobre a
saúde no seu devido lugar. Perdem: aqueles que imaginam que o problema pode ser
‘fulanizado’, aqueles que acreditam que as respostas serão produzidas por
mágicas, aqueles que se aproveitam para exercer a sórdida missão de
Inquisidores...
Vamos adiante. Iniciemos o bom debate.
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