sábado, 2 de março de 2013

ronaldo: acusações de calote e até falsificação de assinatura

Veja - 25/02/2013

Ronaldo fenômeno se enreda em um processo que envolve acusações de calote e falsificação de assinatura
Desde que abandonou o futebol, em 2011, Ronaldo Nazário de Lima,  o Fenômeno, conseguiu transpor o sucesso nos gramados para o mundo empresarial. Tornou-se sócio de academias de ginástica, empreendimentos imobiliários e de uma agência que negocia patrocínio para estrelas como o lutador Anderson Silva, o artilheiro Neymar e o sertanejo Luan Santana. 
O próprio Fenômeno figura no rol das celebridades mais requisitadas e bem pagas do mercado publicitário. Nos últimos meses, no entanto, o ex-craque se enredou em um processo judicial que arranha sua bem consolidada reputação. O enrosco envolve acusações de calote e até falsificação de assinatura. 
Numa ação que corre desde 2010 na Justiça do Rio de Janeiro — a cujos detalhes VEJA teve acesso —, a empresa RDNL, de Ronaldo, é acusada de construir uma praça de alimentação em um terreno alugado em Jacarepaguá, na Zona Oeste carioca, sem a anuência das autoridades nem do dono da propriedade, o empresário Paulo Bustamante. Punido pela obra clandestina, Bustamante agora exige do Fenômeno uma indenização que pode chegar a 5 milhões de reais. Ronaldo ofereceu 2 milhões para liquidar a pendenga. Nada feito.
Conforme o tempo passa, a temperatura sobe. No fim de 2012, a prefeitura vetou qualquer espécie de construção no terreno de 650 metros quadrados, que tampouco pode voltar a ser alugado. 
"Por causa da malandragem desse senhor, de uma hora para outra meu patrimônio se depreciou", diz o proprietário, que anexou ao processo três cheques sem fundos emitidos pela RDNL ainda antes de a briga começar. Assim que alugou o terreno, em 2002, Ronaldo demoliu o prédio de dois andares que havia ali e colocou no lugar a sua praça de alimentação. Ao ser processado, parou de pagar o aluguel, mas acabou sendo obrigado a fazê-lo por ordem judicial. No correr da disputa, o ex-craque chegou a apresentar um documento em que pede autorização para pôr abaixo o velho prédio. 
Mas aí dois detalhes chamam atenção: 1) ele já havia derrubado tudo quatro anos antes; e 2) o tal documento traz a assinatura do proprietário, fazendo crer que ele tinha ciência do caso — mas é falsa.
Ronaldo tentou adiar o problema evitando ser citado no processo. O oficial de Justiça levou quatro meses para conseguir ficar frente a frente com o então craque do Corinthians, no vestiário do Engenhão, depois de um jogo contra o Flamengo. Não é a primeira vez que o pentacampeão dá canseira à Justiça. 
Dono de uma ilha paradisíaca em Angra dos Reis, ele deve à União 466 000 reais de laudêmio, um tributo federal. Até agora, não pagou um centavo. E o funcionário da vara de execuções sofre para entregar a notificação desde agosto do ano passado. Procurado por VEJA, o Fenômeno preferiu ficar calado.

Outra 'saia justa' para o cara. Depois do episódio dos 'travecos' agora calote no pagamento de impostos devidos a União e acusação de falsificação de assinatura...

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