sexta-feira, 12 de abril de 2013

inauguramos uma nova era: o tráfico de tomates e cebolas



O crime é como qualquer esporte coletivo. O sujeito não faz uma cesta, não marca um gol, não dá uma cortada sozinho. Tem toda uma estrutura –do massagista ao técnico— que arma a jogada. No crime dá-se algo parecido. É preciso que a sociedade se desorganize para que o crime seja organizado.
Vem daí que a alta da inflação criou na fronteira do Brasil com o Paraguai e a Argentina um tipo novo de contrabando. Além de muamba chinesa, uísque paraguaio, armas e drogas, agora trafica-se também –tarãã…— tomate (alta de 122,13% em 12 meses) e cebola (alta de 76,46%). A foto que ilustra o texto exibe carregamento ilegal de 3,5 toneladas de cebolas apreendido por fiscais da Receita e da pasta da Agricultura em Foz do Iguaçu.
Inflacionando-se o crime, fica difícil identificar todos os elos da estrutura criminosa, sobretudo porque todo mundo se disfarça de mocinho: “Não titubeamos em tomar medidas”, diz, por exemplo, o ministro Guido Mantega (Fazenda). Inclusive posso dizer que mesmo as medidas que são consideradas menos populares são tomadas, por exemplo, em relação às taxas juros, quando isso é necessário.”
com informações do blog do Josias

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