sábado, 9 de novembro de 2013

O poder é efêmero...

Uma pessoa quando é indicada para assumir um cargo comissionado, por exemplo, a chefia de um órgão, é porque é merecedora da confiança da autoridade que tem a prerrogativa de nomeá-la.

O servidor passa a fazer jus ao bônus inerente ao cargo: administrar, gerir, coordenar, etc., além do incremento salarial correspondente. De outro lado, ao assumir o cargo de chefia se torna mais suscetível de receber cobranças e críticas. Eis o ônus.

Amigos e amigas do blog fiquem sabendo que existem inúmeros ocupantes de cargos de chefias que acreditam só existirem bônus no exercício dos cargos.

Parecem que emprenharam de algum Monarca e se sentem, literalmente, com um “reizinho na barriga”.

Momentaneamente, esqueceram que, mesmo ocupando cargos de chefias, são servidores públicos e ao patrão (povo) deve atender com respeito e educação.

Esqueceram também que o verdadeiro poder emana do povo e que nos regimes democráticos a alternância do poder é sempre uma possibilidade. Pode até demorar, mas acaba ocorrendo.

Senhoras e senhores chefes...

Lembrem-se disso antes de saírem distribuindo “patadas” nas pessoas, principalmente, naquelas que são rotuladas como oposicionistas.

Lembrem-se ainda que vivemos num ambiente cheio de celulares e que estes aparelhos do “capeta” também servem para fazer gravações de áudio, inclusive para flagrar os arroubos autoritários de alguns.

Cautela e canja de galinha não fazem mal a ninguém, como dizia minha santa vovozinha.

Post-scriptum: o interessante é que dia desses ouvi relatos de várias pessoas (de um determinado município) sobre uma figura “vibrando” dentro de casa na passagem de uma passeata do candidato da oposição e, hoje, a figura ocupa importante cargo na administração do prefeito eleito. Ou seja, a figura acendeu duas velas e aquele que ganhasse seria o seu “verdadeiro” candidato.

Bingo! Levou uma direção.

Muita esperteza? Caráter duvidoso? Indecisão? Tudo junto?

Mais interessante ainda é que a figura, digamos..., indecisa, na eleição passada, tornou-se, após ser contemplada com um vistoso cargo de direção, uma eficiente perseguidora dos supostos adversários políticos do prefeito.

É provável que o relato que ouvi sirva para ilustrar diversas situações semelhantes em inúmeros municípios.


O e-mail do blog continua aberto para relatar casos específicos, mas que serão abordados de forma genérica e sem nomes como fiz nesta postagem.

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