A taxa de inflação está no teto. O índice de crescimento,
rente ao chão. As tarifas, represadas. A despeito disso tudo, Dilma chama de
“artificial” o pessimismo dos críticos. É como se ela estivesse na posição do
sujeito que salta do vigésimo andar e, ao cruzar o segundo, exclama: “Até aqui,
tudo bem.”
De
repente, até gente como Luiz Gonzaga Belluzo, conselheiro
econômico de Dilma, começa a enxergar o otimismo como uma patologia ótica.
“Será muito difícil impedir pelo menos um trimestre de recessão”, disse. “A
economia está realmente resvalando para uma recessão ou para um crescimento
extremamente baixo. [...] A gente não pode se enganar.” É, faz sentido.
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