segunda-feira, 4 de agosto de 2014

no varejo: bicudos x bacuraus (separados até em velório)


A carta que escrevi aos amigos de Getúlio Rêgo não tem nenhuma presunção de balizar comportamentos em quaisquer dos municípios em que o deputado atua politicamente.

Repito que não tive a intenção de chamar quem quer que seja, especificamente, a reflexão.

Muito menos tive quaisquer pretensões de responder a alguém especificamente. Foi um ato espontâneo e unilateral. Representa apenas a minha percepção, especialmente, quando escrevi sobre sua trajetória política pautada pela coerência e fidelidade partidária, pela lealdade aos amigos e pelo histórico de companheirismo ao Senador Agripino.

Fiz questão de escrever a carta para deixar nítido que Getúlio, como qualquer outro cidadão tem o direito de optar e escolher seus candidatos e que tal gesto não deve ser interpretado como oportunismo.

Pois, quando não é possível compatibilizar a posição do partido com as circunstâncias locais eis que o deputado respeita as decisões dos amigos

Aliás, como fui alertado em um e-mail, o deputado já tem posições firmadas em alguns municípios, como Apodi e Caraúbas (em que seus correligionários decidiram apoiar Robinson) e Umarizal e Itaú (em que seus correligionários decidiram apoiar Henrique).

Ou seja, em algumas situações em que não é possível compatibilizar sua decisão (qualquer que seja) com as questões locais a solução adotada tem sido respeitar as bases e tais circunstâncias podem se harmonizar perfeitamente com a decisão de, por exemplo, como dizem alguns meios de comunicação, anunciar o apoio a Henrique Alves.

No atacado, o deputado seguiria a orientação partidária e majoritária do DEM, portanto, apoiando Henrique Alves e, com isso, continuar fiel a sua tradição de homem de partido e, no varejo, nos municípios em que as querelas locais não permitirem apoiar Alves, simplesmente, acatariam-se as decisões dos amigos para anunciarem o apoio a Robinson.

Creio que o deputado já ouviu demais suas bases e já tem o diagnóstico preciso de onde prepondera o atacado e onde o varejo se sobrepõe e, assim, deve anunciar sua posição e pedir aos que podem segui-lo que o façam, bem como, preservar o DNA de alguns baluartes da resistência vermelha que por mais que gostem e votem em Getúlio, simplesmente, não conseguem votar no verde.

Ademais, deixo claro que Getúlio não precisa de defesa, pois nada fez de errado. É um político que honra os votos que recebe e jamais teve seu nome envolvido em falcatruas em quase 32 anos de atuação.

Espero que este texto sirva para dirimir eventuais dúvidas sobre supostas cobranças que existiriam na carta. 

Não escrevi para o varejo, pois conheço sobejamente alguns municípios que não é possível misturar os eternos rivais: bicudos x bacuraus (separados até em velório).


Escrevi também para contrapor algumas ideias tortas que começam a ganhar força nas redes sociais.

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