Nunca pedi nem recebi quaisquer recursos por meio do senhor Paulo Roberto Costa. As insinuações publicadas pela revista Veja, de forma genérica e sem apresentar evidências sobre o meu nome, não podem ser tomadas como denúncia formal nem fundamentada.
Foram feitas em um processo de delação premiada, sem apresentação de provas. E delação premiada exige provas. Peço a todos que fiquem atentos à manipulação do episódio na campanha eleitoral, por candidatos sem respeito pela verdade dos fatos.
Henrique Eduardo Alves
Assessoria de Imprensa
Presidência da Câmara dos Deputados
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A denúncia publicada por Veja é muito grave, pois coloca no centro do furacão a 'nata' de três partidos políticos: PT, PMDB e PP.
O esquema apontado por Paulo Roberto é gigantesco: Ministro, ex-Ministros, governadores, deputados e senadores seriam beneficiários de propinas pagas pelas empresas prestadoras de serviços a Petrobrás.
Quem apontou os nomes foi o comandante de uma diretoria da Petrobrás que fez um acordo delação premiada com o Ministério Público Federal.
O MPF e a Polícia Federal já reuniram mais de 42 horas de depoimentos de Paulo Roberto e as narrativas, claro, vão se somar as provas que o depoente apresentará.
Creio que a Nota à Imprensa que apenas nega que o deputado Henrique Alves não pediu e nem recebeu recursos de Paulo Roberto foi o que pode ser feito. Até porque dificilmente algum dos citados no esquema tenha sido tão ingênuo de pedir e receber diretamente dinheiro de propina.
Aliás, o tal ex-diretor da Petrobrás já tinha dito que se ele abrisse a boca não teríamos eleições.
O cheiro de enxofre é forte... E a semana promete fortes emoções.
Aguarde-se...
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