quinta-feira, 11 de setembro de 2014

professores brasileiros: piores salários do mundo. Em Portalegre: piores salários entre os piores

Dados da OCDE (Organização para a Cooperação Desenvolvimento Econômico) mostram que os salários dos professores brasileiros são extremamente baixos quando comparados a países desenvolvidos. Divulgados na terça-feira (9), os valores fazem parte do estudo Education at a Glance 2014,  que mapeia dados sobre a educação nos 34 países membros da organização e 10 parceiros, incluindo o Brasil.
De acordo com o estudo, um professor em início de carreira que dá aula para o ensino fundamental em instituições públicas recebe, em média, 10.375 dólares por ano no Brasil. Em Luxemburgo, o país com o maior salário para docentes, ele recebe 66.085 dólares. Entre os países membros da OCDE, a média salarial do professor é de 29.411 dólares. Quase três vezes mais que o salário brasileiro.
Até mesmo em países da América Latina como Chile e México, os professores recebem um salário consideravelmente maior que o brasileiro, 17.770 e 15.556 dólares respectivamente. Entre os países mapeados pela pesquisa, o Brasil só fica à frente da Indonésia, onde os professores recebem cerca de 1.560 dólares por ano. Os valores são de 2012, com dólares ajustados pela paridade do poder de compra (PPC).
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Existem pesquisas que comprovam a relação positiva entre melhores salários dos professores e resultados mais satisfatórios na educação. É fácil compreender que salários mais atraentes para os docentes acabam por atrair profissionais mais qualificados para as salas de aula.
Evidentemente, que não é só uma questão salarial, mas nenhum profissional se sente estimulado quando até seus direitos básicos são desrespeitados.
É o caso do que vem ocorrendo em Portalegre. Desde 2012 os professores já acumulam perdas salariais de mais de 30%. É como se de cada R$ 100,00 mais de R$ 30,00 fosse "tomado" pela gestão a cada mês.
Isso é inadmissível, mas é o que ocorre na serra portalegrense e não se verificam reações contundentes de quem quer que seja.
Também é de estarrecer a morosidade em que se arrasta um ACORDO JUDICIAL, homologado por sentença e transitado em julgado, que estabeleceu o mês de FEVEREIRO de 2014 como sendo o limite para implantação do Piso Salarial da categoria.
Continuarei lembrando desse lamentável equívoco cometido pela gestão portalegrense, com a omissão de uns e leniência de outros, até que se tenha uma solução satisfatória para os professores.

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