segunda-feira, 15 de junho de 2015

rn não é para amadores

Definitivamente a política no RN não é coisa para amadores. Tentar explicar os acontecimentos também não é matéria fácil. Os protagonistas se esforçam para não fazerem o menor sentido.

O secretário do governo, o nosso mãos de tesoura, o homem que cuida da chave do cofre procurou, escarafunchou mais um pouco e, finalmente, encontrou algo para se ocupar e olha que não foi pouca coisa: "um equívoco de raiz".

Um servidor público capaz de encontrar "um equívoco de raiz" e ainda por cima resolver a "coisa" sem incomodar o chefe merece um verbete nos compêndios de administração pública.

Mas, o que foi o tal "equívoco de raiz"?
A Lei estadual que estabeleceu os subsídios do governador e dos secretários tem um parágrafo único que limita a 50% o subsídio dos ocupantes do primeiro escalão que fizerem opção pelo recebimento de salário de outras fontes.

O secretário, o consultor e outros contribuíram para a solução do "equívoco de raiz", através de uma "brecha jurídica".

A imprensa "oposicionista" desnudou a solução adotada e noticiou que o governador nada sabia.

Qual a opinião do governador sobre a "brecha jurídica" criada em seu governo? A imprensa "oposicionista" ainda não teve coragem de perguntar.

Bem, o governador ainda não emitiu opinião sobre o caso, nem os "ocupados" servidores ainda encontraram tempo para apresentarem os pedidos de demissões ou algo que seja minimamente defensável.

O governador se ocupa de uma "agenda positiva" para seu governo: "lutar" por um hub regional e... e... Lembrei: encontrar algum projeto para incluir o RN no pacote de privatizações de Dilma.

Resolveu, portanto, malhar em ferro frio e para isso diz que precisa do apoio e da união das "forças" políticas do estado, inclusive dos representantes da oposição que se recusa a se opor desde que Adão foi expulso do Paraíso.

A oposição mais governista que já existiu não se fez de difícil e participou em massa do evento em prol do hub que será instalado no Aeroporto de Fortaleza.

A única "baixa" registrada no evento foi do candidato derrotado, Henrique Alves. A mídia pró-governo não perdoou e "cobrou" a falta de compromisso do ministro. Só faltou chamá-lo de egoísta e vaidoso.

Henrique voou nas asas da FAB para Santa Catarina e enquanto Robinson pedia união e apoio para a agenda positiva de seu governo ainda reverberava nas redes sociais as palavras da primeira dama do RN sobre a "luta" de Henrique contra o governo (AQUI).

E olha que o clã Alves estava quase completo (Garibaldi, Walter e o prefeito de Natal). (AQUI)

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