quarta-feira, 29 de julho de 2015

umarizal: investigação começou após denúncia do banco em 2013. existiriam mais de 30 convênios do banco com prefeituras e câmaras no rn

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UMARIZAL - A Prefeitura de Umarizal foi denunciada ao Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) para que se apurem possíveis crimes de apropriação indébita de valores e de improbidade administrativa. 

O órgão está sendo investigado sob a acusação de aplicar calote num banco e gerar prejuízo ao servidor. 

Segundo a denúncia, o Banco Gerador firmou um convênio com a prefeitura e concedeu 110 empréstimos consignados aos servidores, que tiveram as parcelas de pagamento descontadas na folha de pagamento.

O problema é que os valores, que totalizam R$ 200.693,00, não teriam sido repassados ao banco pelos gestores mesmo depois de descontados na folha. Os servidores podem ser negativados juntos ao Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) e Serasa. 

"O instituto do crédito consignado foi um marco para democratizar o crédito no Brasil e não podemos deixar que maus gestores estraguem essa conquista", afirmou o gerente jurídico do Banco Gerador, Sílvio do Amaral Valença Filho.

O número de convênios públicos do Banco Gerador, firmados com câmaras municipais e prefeituras, chega a 459 em todo o Brasil. Todos eles são realizados depois de um processo criterioso de análise de crédito e documentação das prefeituras e câmaras, e os poucos casos de problemas, como esses, são combatidos com rigor pelo banco.

No Rio Grande do Norte, foram 33 convênios públicos firmados com o Banco Gerador. "A grande maioria dos municípios são corretos com os servidores, mas não podemos deixar esses poucos que apresentam mau comportamento impunes", disse Sílvio.

Ainda de acordo com o gerente jurídico do Banco Gerador, o banco age com transparência ao procurar o Ministério Público para que os cidadãos sejam respeitados, pois podem ter tido os seus salários descontados e continuam devendo.

"O fato causa desgaste ao servidor diante da instituição. Nós estamos preocupados em passar a mensagem para a sociedade e protocolamos, no Ministério Público, a denúncia. O prefeito ou presidente da Câmara tem que responder por que não repassaram ao banco os recursos e se foram descontados dos servidores. A nova realidade política exige que o gestor seja mais responsável com a coisa pública, especialmente com o salário de servidor, e nós estamos atentos a isso", argumentou Sílvio.

O jornal O Mossoroense contatou a assessoria da prefeitura de Umarizal, mas até o fechamento da edição não foi apresentado esclarecimento em torno do impasse.


*O Mossoroense, via blog Umarizal News

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