quinta-feira, 20 de agosto de 2015

cunha e a "santa" propina

Na denúncia apresentada nesta quinta-feira (20) contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, afirma que o peemedebista utilizou empresas de fachada, simulação de contratos de serviços e até doações a igreja para receber propina em troca de contratos de navios-sonda firmados pela Petrobras.
De acordo com a denúncia, Cunha recebeu pelo menos US$ 5 milhões, entre outubro de 2011 e outubro de 2012, para facilitar e viabilizar a contratação do estaleiro Samsung, sem licitação, responsável pela construção dos navios-sondas Petrobras 10.000 e Vitoria 10.000.
Segundo a acusação, deste total, US$ 175 mil foram repassados a Cunha por meio da Assembleia de Deus Madureira, do Rio de Janeiro. A denúncia sustenta que o lobista Fernando Soares, mais conhecido como Fernando Baiano, por orientação de Cunha, pediu a Júlio Camargo que efetuasse depósitos na conta da igreja. Em seguida, integrantes da entidade religiosa fizeram contato com o deputado e lhe repassaram o dinheiro, em espécie, narra a PGR. Baiano é apontado como operador do PMDB no esquema da Petrobras.

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