A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), com dados coletados em 2012, mostrou que a taxa de analfabetismo da população com 15 anos ou mais teve alta entre 2011 e 2012, passando de 8,6% para 8,7%.
Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o índice de brasileiros com 15 anos ou mais que não sabem ler e escrever foi de 8,3% em 2013.
A taxa de analfabetismo ainda é bastante expressiva e isso tem reflexos significativos nas gerações mais jovens. A taxa de analfabetismo no Nordeste recuou de 17,4% para 16,6% entre 2012 e 2013, mas a região ainda tinha o nível mais alto do país.
A taxa de analfabetismo caiu 27,2% em uma década no Rio Grande do Norte, passando de 25,4% em 2000 para 18,5% em 2010. Em 2013, Parnamirim e Natal eram os únicos municípios potiguares com taxa de analfabetismo abaixo de 10% da população acima de 15 anos de idade. Na outra ponta tínhamos 13 municípios com taxa acima de 33%.
O analfabetismo tem reflexos significativos na educação das gerações subsequentes e este ciclo vicioso e vergonhoso vem gradativamente sendo modificado.
Isso é fundamental, mas infelizmente é um processo lento. Os índices de analfabetismo estão cada vez concentrados nas faixas etárias das pessoas mais velhas.
O acesso a educação infantil, embora tenha melhorado, ainda enfrenta dificuldades. Destaque-se a existência de muitas creches com as obras paralisadas.
A Educação Fundamental foi universalizada. Boa parte dos professores das Redes Municipais foram beneficiados por programas como o Pró-formação e a UERN tem papel muito importante nesse processo.
A Educação Fundamental, responsabilidade dos municípios, vem melhorando. É verdade que o ritmo ainda não é o desejado, mas os investimentos em formação continuada dos professores, a valorização salarial e a sociedade mais informada e atenta resultarão em melhorias.
No IDEB 2013/2014, o RN ficou com nota 2,7, empatado com Mato Grosso e Pará, e acima apenas de Alagoas (2,6) no ranking nacional.
Nos anos iniciais do ensino fundamental, o RN ficou com 3,9, só foi melhor do que Amapá com 3,8 e Pará (3,6). O número representou um crescimento de 0,2 em relação ao Ideb de 2011. A meta projetada era 3,6.
Já nos anos finais do fundamental, o desempenho foi ruim. A nota do potiguar até aumentou, passando de 2,9 para 3,1, mas ficou empatada no antepenúltimo lugar com a Bahia. O resultado só foi superior ao das escolas de Alagoas e Sergipe (2,7), e Pará e Paraíba, com nota 3,0. A projeção era de nota 3,4.
No ensino médio as escolas potiguares ficaram no empate com Mato Grosso e Pará, e só ficou acima de Alagoas (2,6) no ranking nacional. A posição permaneceu a mesma do ano passado. O estado ficou 0,5 abaixo da nota projetada 2013, que apontava o RN com um índice de 3,2.
Já nos anos finais do fundamental, o desempenho foi ruim. A nota do potiguar até aumentou, passando de 2,9 para 3,1, mas ficou empatada no antepenúltimo lugar com a Bahia. O resultado só foi superior ao das escolas de Alagoas e Sergipe (2,7), e Pará e Paraíba, com nota 3,0. A projeção era de nota 3,4.
No ensino médio as escolas potiguares ficaram no empate com Mato Grosso e Pará, e só ficou acima de Alagoas (2,6) no ranking nacional. A posição permaneceu a mesma do ano passado. O estado ficou 0,5 abaixo da nota projetada 2013, que apontava o RN com um índice de 3,2.
A trajetória nacional demonstra que o desafio ainda é significativo
As notas do ensino médio de treze Estados tiveram queda no Ideb de 2011 para 2013. São eles: Santa Catarina, Minas Gerais, Paraná, Rondônia, Ceará, Mato Grosso do Sul, Roraima, Tocantins, Amazonas, Amapá, Maranhão, Bahia e Mato Grosso.
Procure verificar se algum estado que teve resultado insatisfatório buscou a federalização de suas Universidades estaduais.
O Paraná tem sete Universidades estaduais, com 29 campi. De acordo com os dados que levantei, somente São Paulo tinha mais Universidades estaduais do que o Paraná.
O IDEB - EM do Paraná caiu em 2013 e será que alguém pensou em fechar as IES ou federalizá-las?
Será que a capilaridade da rede de IES do Paraná tem relação com o desenvolvimento das diversas regiões do estado?
Se for contar apenas a rede estadual de ensino, que detém 80% das matrículas do país, apenas cinco estados estão acima da meta projetada para 2013 para o ensino médio: Amazonas, Piauí, Pernambuco, Goiás e Rio de Janeiro. Um estado igualou a meta: Mato Grosso do Sul. Os outros 20 estados mais o Distrito Federal ficaram abaixo da meta esperada.
E os estados que melhoraram, por acaso, foram aqueles que se desfizeram de suas estaduais?
O discurso de federalização da UERN como condição para melhoria do Ensino Médio é totalmente desprovido de lógica.
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