O quadro político pauferrense apresenta alguns elementos claros:
- Fabrício é candidato a reeleição;
- Leonardo será seu adversário.
Os três vereadores que ainda estão filiados ao DEM, comandado por Leonardo, ganharam fôlego com a reforma sancionada pela presidente Dilma e que criou uma "janela" para mudança de partido sem correr o risco de perder o mandato.
Assim, Eraldo Alves, Bolinha e Marta da 36 (afastada para assumir a secretaria de Cultura), deverão se filiar ao PSD do prefeito Fabrício. Creio que alguns novos postulantes e outros que já disputaram eleições devem seguir idêntico caminho.
Não se pode descartar a possibilidade do vereador Kasumaro (atual PMDB) seguir o rumo do PSD.
Na base de sustentação do prefeito Fabrício, tem-se ainda o vereador Avelino (PP) e a vereadora Tércia Batalha (PSB).
O engarrafamento é evidente e isso tem efeitos positivos e negativos. O apoio de lideranças locais com densidade eleitoral é objeto de desejo de todo candidato a prefeito, mas em determinadas situações os interesses individuais podem se sobrepor ao projeto principal.
Vide o que ocorreu em 2004. A situação elegeu sete vereadores e a oposição apenas dois, mas perdeu o comando da prefeitura.
Outra evidência precoce de que a coisa caminha para o pior para quem detém o poder é a insistência, às vezes exigência, dos "aliados" em ocuparem "espaços estratégicos" na máquina pública, principalmente, quando se verifica o perfil dos indicados e suas relações com as lideranças que os indicam. A lealdade é devida a quem indica e não a quem nomeia.
Parece óbvio? E é mesmo, mas em tempos difíceis tem muita gente que olha e não enxerga um palmo na frente do nariz.
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