terça-feira, 17 de novembro de 2015

NOTAS E COMENTÁRIOS XLVIV

BARRAGEM DE PAU DOS FERROS
Um respeitado técnico do DNOCS, em conversa informal, disse-me que o desassoreamento da Barragem de Pau dos Ferros teria um custo bem significativo, algo superior aos R$ 30 milhões. No cenário de restrições e contenção de despesas é algo fora de cogitação.

BARRAGEM DE PAU DOS FERROS 2
Creio que uma ação menos onerosa poderia ser adotada, refiro-me ao levantamento e mapeamento dos potenciais poluidores do manancial. É evidente o adensamento de construções no entorno do reservatório.

CRISE
Muitos gestores já começaram a preparar o terreno para atrasar o pagamento dos salários ainda neste exercício.

MACAU
Parece que o município potiguar se enquadra perfeitamente no perfil da "maldição dos recursos naturais". Tem receita mais elevada em função do petróleo prospectado, mais tais recursos são desperdiçados pela corrupção e não propiciaram obras de infraestrutura, nem melhoria institucional. Recursos desperdiçados em gastos correntes e para alimentar as contas bancárias de uns poucos energúmenos que mandam no município. Outros campeões de receitas provenientes do petróleo seguem o mesmo "padrão".

DIVISÃO DA PILHAGEM
Parte do que é desviado flui para contas bancárias de "ilustres cidadãos" que residem em endereços chiques na capital potiguar. Por estas bandas tem sempre quem se dispõe a vender de tudo que se precise, inclusive blindagem.

INOCENTES
Quem pensa que o maior flagelo do RN é a seca é por que não conhece os 'gulosos gafanhotos' que se nutrem da vitaminada $eiva pública. São os "xátrias" do RN.

SEGURANÇA PÚBLICA
O governador disse que a área prioritária da gestão é a segurança pública. Tem um ditado popular que diz: "pelo dedo se conhece o gigante". O setor prioritário tá do jeito que o capeta gosta. Imaginem o resto?

SEGURANÇA PÚBLICA 2
Abate de policiais, enforcamentos em série nos presídios e tiro ao alvo na periferia... E o pulso? Ainda pulsa.
Centenas de presos provisórios, fugas em massa dos presídios, tráfico 'moendo' a juventude da capital ao cafundó... E o pulso? Ainda pulsa.
'Ronda' para a elite, policiais à disposição, pobre à mercê da própria sorte... E o pulso? Ainda pulsa.

VIOLÊNCIA
A escalada da violência nas cidades com menos de cem mil habitantes já é um fenômeno identificado nas pesquisas. Enquanto São Paulo conseguiu reduzir os assassinatos em mais de 66%, municípios menores apresentam taxas altíssimas de homicídios. Por estas bandas, a sensação de insegurança tem crescido consistentemente e acompanha a expansão do tráfico de drogas. A juventude está cada vez mais exposta ao consumo do famigerado crack e, infelizmente, os casos são cada vez mais corriqueiros. A correlação parece evidente. Paradoxalmente, o programa federal de enfrentamento do crack não saiu do papel.

Choradeira municipal
Muitos gestores municipais estão cada vez mais revoltados com a insuficiência de recursos. Por enquanto, sem registros de renúncias e muitos, ora vejam só, dispostos ao sacrifício de tentarem a reeleição.

Choradeira municipal 2
Lenga-lenga. Despiste.
Hoje choram pitangas e não podem nada. Dizem que as prefeituras estão 'quebradas' e a LRF impede tudo.
Próximo ano estarão nos palanques prometendo "mundos e fundos". Farão tudo e mais um pouco.
Nos pequenos municípios, ou seja, em quase todos, estarão casa a casa prometendo empregos e o que mais lhes forem solicitados pelos incautos eleitores. Aliás, não serão apenas promessas.
Voto por aqui tem preço. É mercadoria. Vendem-se e compram-se.
Depois? Tudo de novo. Quebradeira, LRF e muito blá-blá...

Aterros sanitários do RN
O debate é interminável e parece que não suscita a inquietação de ninguém.
Creio que o maior lobby do RN é a favor dos lixões.

MATADOURO
No discurso de posse do prefeito portalegrense foi anunciado que recursos para construção de um Novo Matadouro já teriam sido assegurados pelo deputado Gustavo Fernandes. Decorridos todo esse tempo nenhuma pedra foi colocada, considerando que o prefeito apoia o deputado, creio que é um excelente momento para explicar o que deu errado.
Enquanto isso... Abate de animais em locais inapropriados continuam a todo vapor e a Vigilância Sanitária?

CAJUCULTURA

É grave a situação do setor. A seca e a falta de coordenação das ações são os principais problemas. O primeiro é um fenômeno natural e bastante conhecido. O segundo desperdiça os recursos escassos com soluções paliativas e pontuais.

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