BARRAGEM
DE PAU DOS FERROS
Um
respeitado técnico do DNOCS, em conversa informal, disse-me que o
desassoreamento da Barragem de Pau dos Ferros teria um custo bem significativo,
algo superior aos R$ 30 milhões. No cenário de restrições e contenção de
despesas é algo fora de cogitação.
BARRAGEM
DE PAU DOS FERROS 2
Creio
que uma ação menos onerosa poderia ser adotada, refiro-me ao levantamento e
mapeamento dos potenciais poluidores do manancial. É evidente o adensamento de
construções no entorno do reservatório.
CRISE
Muitos
gestores já começaram a preparar o terreno para atrasar o pagamento dos
salários ainda neste exercício.
MACAU
Parece
que o município potiguar se enquadra perfeitamente no perfil da "maldição
dos recursos naturais". Tem receita mais elevada em função do petróleo prospectado,
mais tais recursos são desperdiçados pela corrupção e não propiciaram obras de
infraestrutura, nem melhoria institucional. Recursos desperdiçados em gastos
correntes e para alimentar as contas bancárias de uns poucos energúmenos que
mandam no município. Outros campeões de receitas provenientes do petróleo
seguem o mesmo "padrão".
DIVISÃO
DA PILHAGEM
Parte
do que é desviado flui para contas bancárias de "ilustres cidadãos"
que residem em endereços chiques na capital potiguar. Por estas bandas tem
sempre quem se dispõe a vender de tudo que se precise, inclusive blindagem.
INOCENTES
Quem
pensa que o maior flagelo do RN é a seca é por que não conhece os 'gulosos
gafanhotos' que se nutrem da vitaminada $eiva pública. São os "xátrias"
do RN.
SEGURANÇA PÚBLICA
O
governador disse que a área prioritária da gestão é a segurança pública. Tem um
ditado popular que diz: "pelo dedo se conhece o gigante". O setor
prioritário tá do jeito que o capeta gosta. Imaginem o resto?
SEGURANÇA PÚBLICA 2
Abate
de policiais, enforcamentos em série nos presídios e tiro ao alvo na
periferia... E o pulso? Ainda pulsa.
Centenas
de presos provisórios, fugas em massa dos presídios, tráfico 'moendo' a
juventude da capital ao cafundó... E o pulso? Ainda pulsa.
'Ronda'
para a elite, policiais à disposição, pobre à mercê da própria sorte... E o
pulso? Ainda pulsa.
VIOLÊNCIA
A escalada da violência nas cidades com menos de cem mil
habitantes já é um fenômeno identificado nas pesquisas. Enquanto São Paulo
conseguiu reduzir os assassinatos em mais de 66%, municípios menores apresentam
taxas altíssimas de homicídios. Por estas bandas, a sensação de insegurança tem
crescido consistentemente e acompanha a expansão do tráfico de drogas. A
juventude está cada vez mais exposta ao consumo do famigerado crack e,
infelizmente, os casos são cada vez mais corriqueiros. A correlação parece
evidente. Paradoxalmente, o programa federal de enfrentamento do crack não
saiu do papel.
Choradeira municipal
Muitos gestores municipais
estão cada vez mais revoltados com a insuficiência de recursos. Por enquanto,
sem registros de renúncias e muitos, ora vejam só, dispostos ao sacrifício de
tentarem a reeleição.
Choradeira municipal 2
Lenga-lenga. Despiste.
Hoje choram pitangas e não
podem nada. Dizem que as prefeituras estão 'quebradas' e a LRF impede tudo.
Próximo ano estarão nos
palanques prometendo "mundos e fundos". Farão tudo e mais um pouco.
Nos pequenos municípios, ou
seja, em quase todos, estarão casa a casa prometendo empregos e o que mais lhes
forem solicitados pelos incautos eleitores. Aliás, não serão apenas promessas.
Voto por aqui tem preço. É
mercadoria. Vendem-se e compram-se.
Depois? Tudo de novo.
Quebradeira, LRF e muito blá-blá...
Aterros sanitários do RN
O debate é interminável e
parece que não suscita a inquietação de ninguém.
Creio que o maior lobby do RN é
a favor dos lixões.
MATADOURO
No discurso de posse do
prefeito portalegrense foi anunciado que recursos para construção de um Novo
Matadouro já teriam sido assegurados pelo deputado Gustavo Fernandes.
Decorridos todo esse tempo nenhuma pedra foi colocada, considerando que o
prefeito apoia o deputado, creio que é um excelente momento para explicar o que
deu errado.
Enquanto isso... Abate de
animais em locais inapropriados continuam a todo vapor e a Vigilância
Sanitária?
CAJUCULTURA
É grave a situação do setor. A seca e a falta
de coordenação das ações são os principais problemas. O primeiro é um fenômeno
natural e bastante conhecido. O segundo desperdiça os recursos escassos com
soluções paliativas e pontuais.
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