quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

Extremoz: procurando klauss

O prefeito de Extremoz, Klauss Rêgo, está sendo procurado para ser notificado sobre processo de julgamento das contas de 2011 que tramita na Câmara de Vereadores da cidade.
Nesta quarta-feira (13), edital de notificação foi publicado no Diário Oficial da Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte, onde se informa que Klauss está doravante ciente de que precisa manifestar “defesa ante a apresentação de Parecer conclusivo bem como do Projeto de Decreto Legislativo apresentado pela Comissão Permanente de Finanças e Orçamento dessa Casa Legislativa”.
É a quinta tentativa de notificação do prefeito. Antes, por três vezes, Klauss não foi localizado pelo oficial do Legislativo. Na quarta tentativa, combinaram hora e local para a citação, mas o prefeito também não compareceu.
A Câmara agendou o julgamento das contas de 2011 para o dia 25 de fevereiro. Parecer do Tribunal de Contas do Estado apontou irregularidades na realização de despesas e sugeriu ressalvas à eventual aprovação das contas. Na Comissão de Finanças e Orçamento da Câmara de Extremoz, o entendimento é pela reprovação das contas do prefeito, o que lhe tornaria inelegível, dentre outras sanções eventuais.
Outro lado
Contatado pela reportagem, o prefeito de Extremoz informou que não sabia do que tratava o assunto abordado. “Não sei do que você está falando”, disse de pronto, antes de pedir que a assessoria de imprensa fosse procurada.
Por sua vez, a assessoria de imprensa explicou que o prefeito sanou os vícios apontados sobre as contas de 2011. Acrescentou ainda que em todos os outros anos as contas foram aprovadas sem problemas e que, agora, por não ter maioria na Câmara, o Legislativo tenta uma manobra política contra o prefeito de Extremoz.
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A Corte de Contas apresenta o parecer técnico, mas o julgamento é atribuição da Câmara de Vereadores que é composta por políticos, logo, tem-se um julgamento político das contas e existindo material (fatos), pode-se aprová-las ou não.
Não creio que taxar tal possibilidade de "manobra política" contribua para a defesa do prefeito.
Mas...

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