domingo, 31 de janeiro de 2016

Saem os BRICS e agora é a vez dos TICKS

“Os Brics estão mortos. Vida longa aos Ticks”, anunciou o Financial Times nesta semana. De acordo com o jornal britânico, com a derrocada das economias de Brasil e Rússia, o B e o R do acrônimo, os dois países foram substituídos por Taiwan e Coreia do SulJunto com Índia e China, agora eles compõem o novo quarteto de mercados emergentes "queridinhos", formando os Ticks.
Criado pelo então economista-chefe do Goldman Sachs, Jim O’Neill, em 2001, o conceito dos Brics era baseado na crença que Brasil, Rússia, Índia e China liderariam o avanço econômico dos emergentes - impulsionando o crescimento do mundo. Após uma década e meia, porém, a ideia parece não ter dado certo e o Goldman Sachs até encerrou, no ano passado, seu fundo Bric, cujo patrimônio caiu para US$ 100 milhões, de um pico de mais de US$ 800 milhões no fim de 2010.
“O Bric não é mais o motor do crescimento do mercado emergente que costumava ser. Há uma nova ordem de coisas”, disse Steven Holden, fundador da Copley Fund Research, ao jornal.
“O realinhamento nos diz muito sobre a natureza mutável dos mercados emergentes – e do mundo em geral – com serviços como os de tecnologia avançando, e os bens físicos, especialmente as commodities, recuando”, afirmou o FT.
De acordo com Richard Sneller, chefe de ações de mercados emergentes da Baillie Gifford, a velocidade com que os jovens consumidores estão se adaptando à mudança tecnológica nos mercados emergentes - em áreas como o e-commerce e  compras online - é muito mais rápida do que nos EUA.
O FINANCISTA

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