quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

“Governança Inovadora" será mais uma boa ideia fadada ao mofo?

O governo potiguar é pródigo em elaborar planos redentores e após o oba-oba inicial, com os dispêndios exuberantes de praxe com consultorias, deixá-los mofando em alguma gaveta.

Que fim levaram a Agenda 21, a Agenda do Crescimento e os Planos de Desenvolvimento Sustentável das regiões?

Muitos "documentos estratégicos", planos, projetos, consultorias, etc. e o que temos?

Um sistema prisional incapaz de manter os detentos do lado de dentro;
Uma Rede de Hospitais com mais de 20 Unidades com corredores abarrotados e filas de pacientes aguardando cirurgias por meses a fio;
Um clima generalizado de insegurança e um governo mais perdido do que cego em tiroteio que chegou ao apogeu no episódio de extinção de uma viatura policial;
Uma malha rodoviária com um pouco de asfalto nos buracos;
Incapacidade para concluir uma mísera adutora no período da seca mais "braba" da história;
Incapacidade gerencial para identificar a movimentação de milhões numa conta fictícia...

Mas, o pulso ainda pulsa e a "revolução" da vez ocorrerá com o projeto "Governança Inovadora".

Leia:
A prometida modernização da gestão pública estadual será o tema do primeiro encontro do NOVO RN em 2016, marcado para a próxima segunda-feira (29), às 12h, no hotel Holliday Inn, em Natal. A palestra “Governança Inovadora: projeto de Modernização da Gestão Pública do Estado do Rio Grande do Norte” será apresentada pelo secretário de Planejamento do RN, Gustavo Nogueira, a uma plateia composta de autoridades e representantes dos segmentos público e privado potiguares. A entrada é exclusiva para convidados.
 
Nogueira afirma que durante o encontro vai apresentar o processo de elaboração do plano estratégico de desenvolvimento do estado em parceria com a sociedade, que terá uma visão de longo prazo: o ano de 2035.
 
“É um projeto que vai fortalecer a capacidade de governo para a adoção de um novo padrão de desenvolvimento para o Estado. Significa elaborar um Plano Estratégico de Desenvolvimento e, ao mesmo tempo, modernizar a gestão pública do estado por meio da revisão de processos e adoção de uma nova estrutura organizacional”, diz o secretário.
 
A partir disso, afirma, o estado deverá alcançar vários resultados. Além da definição de um rumo estratégico, melhoria da gestão, com maior racionalidade, profissionalização e valorização dos servidores, entre outros. Todo esse projeto, leva em consideração expectativas e demandas dos segmentos da sociedade, garante Nogueira. 
 
A implantação do projeto leva em conta três frentes específicas. A primeira é a estratégia, que visa estabelecer um plano de longo prazo. “Leva em consideração expectativas e demandas dos diversos segmentos da sociedade potiguar de forma a orientar a atuação do Estado para resultados que promovam o bem-estar da população”, explica.

Comento: espero que leve em consideração também as fontes de financiamento, pois vontade, sem dinheiro para realizar, é coisa que dá e passa.
 
A segunda frente são os processos, o que significa a revisão e aprimoramento dos macroprocessos e processos de oito órgãos do Estado: Educação, Saúde, Segurança, Assistência Social, Planejamento e Finanças, Recursos Humanos, Procuradoria e Controladoria.
 
A última frente é a estrutura.  “Visa realizar diagnóstico e proposição de realinhamento da estrutura organizacional, de todo o Estado, para a melhoria da eficiência operacional e alcance dos objetivos da nova estratégia”, diz.
 
Oficinas iniciais acabam amanhã 
 
As oficinas de detalhamento de projetos estratégicos promovidas pelo Governança Inovadora seguem até amanhã (26), quando as sugestões debatidas nos grupos de trabalho serão apresentadas aos técnicos do Estado. Os grupos vão propor nos próximos dias os projetos a curto, médio e longo prazo para as áreas de desenvolvimento, infraestrutura, rede de serviços e governança do RN. As oficinas acontecem nos períodos da manhã e tarde, na Escola de Governo.
 
Após essa fase, a carteira de projetos será encaminhada às respectivas secretarias e órgãos para análise dos gestores. 
 
O projeto conta com consultoria do Instituto Publix e é custeado com recursos do tesouro estadual por meio de financiamento do Banco Mundial, através do RN Sustentável.
 
“Essa etapa do projeto é muito importante porque vai direcionar os debates que fizemos até aqui com a sociedade para os projetos estratégicos elaborados a partir das demandas identificadas. A carteira de projetos vai pensar o Rio Grande do Norte a curto, médio e longo prazo. Entramos numa fase decisiva”, salienta Gustavo Nogueira.

NOVO JORNAL

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