sábado, 9 de abril de 2016

A crise e o "bode na sala"

O momento atual exige comprometimento dos governantes, envolvimento com os graves problemas que a população está enfrentando e o discernimento necessário para colocar o interesse público acima de benefícios pessoais.

O que temos?
Governantes, via de regra, repetindo a lenga-lenga de que não podem fazer muita coisa por causa da crise...

Ora, ora...

O cidadão desempregado, endividado até o pescoço, inflação, acossado pela violência (a sensação de insegurança só cresce), à mercê do Aedes Aegypti (dengue, zika, chikungunya, etc.), serviços de saúde em colapso, falta d'água potável crônica (muitos municípios nordestinos não distribuem água potável na rede geral há mais de dois anos), enfim, uma carrada de desventuras e ainda tem que ouvir nhenhenhém de político?


A cara de pau é de arrepiar. Entra dinheiro no cofre público dia sim e no outro também, mas não podem fazer nada, esqueceram as promessas, transferem responsabilidades, produzem desculpas esfarrapadas em escala industrial, enfim, seguem com o berreiro.

O eleitor, o cidadão que se acostume com o berreiro dos "bodes". Será?

Creio que muitos serão surpreendidos com as reações dos cidadãos/eleitores na campanha que se avizinha.

A "mentalidade eleitoreira" de boa parte dos políticos, sobretudo de nossa região, não muda. Acreditam que tudo se resolve com "novas promessas" e uma mala de dinheiro. Subestimam a inteligência dos eleitores, apostam na memória curta, no poder econômico e no curral eleitoral, mas não creio que as coisas estejam como outrora.

O cenário mudou, o clima está diferente e a revolta com os políticos é significativa. A mala de dinheiro e as promessas não serão suficientes. As pessoas estão cada vez mais cientes de que este tipo de político apenas pioram suas vidas.

A vida está está difícil, mas com um "bode na sala" fica pior ainda.


Vida que segue.

Nenhum comentário:

Postar um comentário