A CAERN, rotineiramente, realiza serviços de reparos na rede e nos ramais de distribuição de água. Os rompimentos, muito provavelmente, decorrem da antiguidade das tubulações. Tal situação eleva os custos de manutenção e causam desperdícios significativos de água potável, portanto, torna a operação mais onerosa para a empresa.
O desperdício de água potável deve ser bem relevante, pois é consenso entre especialistas que a grande maioria dos vazamentos não se tornam visíveis (a SABESP aponta que somente 13% dos vazamentos são visíveis).
A rotina de trabalho para as equipes que realizam os reparos também deve ser bem estressante por causa da sensação de "enxugar gelo". Ademais, não deve ser incomum as equipes se depararem com situações em que os trabalhadores temporários não atuem (segundo informações colhidas os empregados terceirizados não receberiam insalubridade e por isso não poderiam atuar em diversas operações).
Outro aspecto que merece consideração é o transtorno que a buraqueira feita pela CAERN causa a população. Pode-se dizer que a Companhia não prima pelo cuidado com as vias públicas e após as intervenções que realiza não recupera adequadamente a trafegabilidade dos locais.
Recentemente a CAERN reparou a tubulação nas proximidades do Colégio Teófilo Rêgo e deixou um buraco por lá. A trafegabilidade da via que já estava comprometida por uma cratera que se formou em frente ao Colégio ficou ainda pior com a contribuição da Companhia.
Agora os condutores têm que fazer zigue-zague para desviar os buracos, inclusive invadindo a contramão (sentido Centro) e é bom lembrar que a movimentação é intensa, pois o local é próximo ao acesso do Colégio e Faculdade Evolução.
A via é uma BR, mas a prefeitura prestaria um relevante serviço para a população se realizasse a recuperação do trecho.
Sempre que passo no local tenho a sensação de que um acidente é iminente.
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