sábado, 18 de junho de 2016

Até ontem o RN era grande e forte?

A publicação a seguir é do jornalista Heitor Gregório da Tribuna do Norte. A opinião do jornalista é que o RN se tornou menor e mais fraco e apontou dois aspectos para a fragilização do estado:

1) A possibilidade de 'perder' a Refinaria Clara Camarão

Pelo que entendi a mudança de status da Refinaria decorreria da migração de uma Diretoria da Petrobras para outra e isso implicaria na exclusão do Plano Estratégico da petroleira.

A dívida astronômica da empresa não deixa muita margem de manobra e os desinvestimentos e a venda de ativos são algumas das possibilidades que a empresa terá que adotar.

Em outubro de 2015 a Petrobras já tinha encerrado as operações comerciais da usina de biodiesel no RN, também já tinha desistido de realizar novas perfurações de poços, ou seja, o movimento é de retração e mesmo que a Refinaria permaneça no organograma de tal ou qual Diretoria pouca coisa mudará seu destino.

Não é o RN que ficou menor ou mais fraco é a Petrobras que flerta com o abismo.

2) O pedido de exoneração de Henrique Alves do ministério do Turismo

Não sei o que Henrique fez de tão importante pelo turismo potiguar. Pesquisei e encontrei algumas notícias de repasses para prefeituras do RN, mas nada de expressivo. Convênios modestos.

O jornalista informa que não existem provas contra Henrique, apenas mencionado nas delações o 'ex' decidiu sair para não desestabilizar o governo de Temer. 

Que meigo!

Em seguida o RN ficou sabendo que Henrique não era um ministro qualquer, mas um 'parça' do presidente interino. É mesmo? Então o RN não perderá nada. Basta Alves ligar para o 'amigão' e pronto.

Talvez nem precise ligar, pois a essa altura é certo que Temer já ligou para todos os ministros para avisar que ninguém deve 'mexer' com o RN de "Henriquinho".

Henrique foi deputado por quase cinco décadas, presidiu a Câmara dos Deputados, considerado muito influente, ministro duas vezes e em tal período o RN foi gigante?

Ora bolas!

"Henriquinho" após toda sua brilhante jornada política amealhou muitas coisas, principalmente quando se considera o que afirmou sua ex-esposa... Já o RN e nossa gente...

Leia:

RN menor e mais fraco

A semana que termina me deixou com inúmeras preocupações como um simples potiguar. Não só pela informação de que podemos perder a nossa Refinaria Clara Camarão, repassada pelo presidente do Sindicato das Empresas do Setor Energético do Estado do Rio Grande do Norte (SEERN), Jean-Paul Prates. 
Em nota à imprensa, Jean-Paul informou que está em pleno vapor um projeto de evolução da unidade de refino instalada no RN para a Diretoria de Exploração & Produção da Petrobras. Isso significa que a unidade de refino deixará de ser refinaria e ficará excluída do Plano Estratégico e das discussões da Diretoria de Refino e Gás Natural. 
A perda da refinaria – sem dúvida – vai afetar a economia do Estado, que já atravessa uma grave crise financeira, ao ponto do Governo de Robinson Faria (PSD) atrasar há cinco meses o pagamento do funcionalismo. Também não existe data definida para o pagamento da primeira parcela do 13º salário, que já foi pago essa semana pelo nosso vizinho Estado da Paraíba. 
Nossa perda foi a saída de Henrique Eduardo Alves do Ministério que estava fazendo um grande trabalho pelo turismo. Alves decidiu pedir demissão pelas delações premiadas, sem nenhuma prova, mas para preservar a estabilidade do Governo Michel. Não estamos falando de um Ministro qualquer, mas um amigo pessoal do Presidente Temer, com força para importantes conquistas ao Rio Grande do Norte. Quem agora vai brigar pelo Estado? 
Mas aqui em nosso pequeno elefante, a saída de Henrique do Ministério foi festejada por uma tribo. Faz parte da política de quem – de fato – torce contra o Estado, já que criticar erros cometidos por lá é tido como tal. 
Fato é que o RN está menor e mais fraco. 
blog Heitor

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