terça-feira, 7 de junho de 2016

MOSSORÓ: Vereadores querem reajustar vencimentos em 32%. Crise?

Foto: Allan Phablo
Representantes de entidades que estão contra o reajuste de 32% para os vereadores, além da criação de 21 cargos comissionados, estiveram na manhã desta terça-feira, 7, na Câmara. Eles ocuparam boa parte da galeria.
Com gritos de ordem e protestando, pelo o que eles consideram de absurdo e abusivo, a sessão teve de ser suspensa por alguns minutos pelo presidente da Casa, Jório Nogueira, que disse que só voltaria após restabelecer a ordem no plenário.
Foto: Allan Phablo
O clima ficou tenso por alguns minutos. Os manifestantes estavam com cartazes que pedia sensibilidade aos vereadores para rever o reajuste. Entre os cânticos entoados pelos manifestantes estavam ‘Aumento não, vai ter votação’ e ‘Povo unido jamais será vencido’.
O vereador Tomaz Neto pediu a palavra e solicitou que alguns assessores dos vereadores deixassem as cadeiras no plenário para que fossem ocupadas pelos manifestantes, no que ocorreu um princípio de bate-boca entre os edis e a suspensão da sessão por cerca de 10 minutos.
Foto: Allan Phablo
A sessão foi paralisada as 9h45 e retornou as 9h53, quando o presidente devolveu a palavra para um comunitário que fazia uso da palavra quando a sessão foi interrompida.
O diretor da União Nacional dos Estudantes em Mossoró, Rodrigo Lima, disse que espera que os vereadores revoguem o projeto de aumento nos salários. Ele ainda salientou que as diversas entidades que estão nesta luta não darão trégua, e dizem que podem até ocupar o prédio nos próximos dias em decorrência deste aumento.
“Estamos em um momento de crise e os vereadores aumentam o salário em 32%. Achamos isso um absurdo e por isso estamos aqui ocupando a plenária hoje (terça-feira). Esperamos um mínimo de sensibilidade dos vereadores para que haja a revogação deste projeto. Se for necessário nós vamos ocupar a Câmara nos próximos dias”, disse Rodrigo.
Rodrigo Lima ainda ressaltou que o grupo protocolou junto à Casa um projeto de iniciativa popular que estabelece novos tetos de salários para prefeito, vereadores e secretários. Ele ainda reclamou que foi feito o pedido de uso da tribuna livre nesta terça, porém não foi liberado. O uso da tribuna ficou para a quinta-feira, 9.
JORNAL DE FATO
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Será deboche? A fala de todos os especialistas é uníssona: as prefeituras passam por momento delicadíssimo. A crise também atinge frontalmente o cidadão, quer seja pelo colapso dos serviços públicos, quer pelo desemprego crescente.

Melhore a política e não eleja político profissional. Tais 'profissionais' só pensam em seus próprios interesses.

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