segunda-feira, 13 de junho de 2016

PERU PASSOU A MÃO... PODE PIORAR?

Dunga estava com o nariz azul e com cara de zangado, mas culpou, unicamente, o erro clamoroso do árbitro.

É verdade que o gol foi feito com a mão, mas a participação da seleção brasileira na Copa América do Centenário foi um vexame.

Antes de iniciar a copa ocorreram inúmeros cortes e dispensas de jogadores, constituindo-se em demonstração inequívoca de falta de planejamento. A comissão técnica não dispunha de informações básicas para fazer a convocação. Vexame 1.

No primeiro jogo contra o Equador a seleção foi incapaz de marcar um gol e o goleiro brasileiro sofreu o maior frango da história. O jogador equatoriano chutou a bola da linha de fundo e o goleiro brasileiro agasalhou e jogou para dentro pelo meio das pernas. O frango histórico não foi validado porque o bandeirinha considerou que a bola tinha saído pela linha de fundo. Vexame 2.

O segundo jogou foi contra o Haiti. A seleção haitiana talvez não conseguisse disputar a Série D no Brasil. É quase uma seleção de amadores. O Brasil venceu por 7 a 1, mas o impressionante foi o Haiti fazer um gol. Vexame 3.

A seleção peruana conseguiu vencer o Haiti por apenas 1 a 0. Por aí já é possível perceber o poder de fogo dos peruanos. A seleção brasileira se classificaria com um simples empate. Fazia 41 anos que os peruanos não ganhavam do Brasil num jogo oficial e 31 anos incluindo jogos amistosos. Pois é. O Peru ganhou de 1 a 0 do Brasil com um gol de mão. Faltou pouco para o jogador fazer o gol com o... peru. Vexame 4.

O time
O goleiro levou um gol da linha de fundo e outro do Haiti... Já é elogio dizer que é fraco.

Daniel Alves (lateral direito) não tem qualquer interesse em defender a seleção. Só Dunga não enxerga isso.

Gil (zagueiro) em fim de carreira e agora atuando no futebol chinês, que apresenta um baixíssimo nível técnico.

Miranda e Marquinhos (zagueiros) são jogadores razoáveis, mas não conseguem render na seleção.
Felipe Luís (lateral esquerdo) defende bem, mas não tem o mesmo nível quando ataca.

Elias, Augusto e Lima (meias) sem capacidade de marcação e pouco criativos. Meio campistas que não conseguem organizar jogadas para fazer gols em seleções como Equador e Peru já dizem tudo.

Jonas foi um zero à esquerda. Hulk foi escalado, mas não fez nada. Gabriel só pensa em jogar na Europa. William, Coutinho e o resto que nem lembro os nomes não demonstram disposição em jogar na seleção.

Os jogadores que estão atuando em algum time europeu parecem que entram em campo com uma má vontade total, sem espírito de equipe, sem entusiasmo, apenas cumprem uma função enfadonha, ou, no máximo, encaram a missão como um trampolim para a carreira pessoal.

Os jogadores que atuam no Brasil apenas se interessam em 'aparecer' para o mercado europeu. Jogam por contratos mais vantajosos e tropeçam no próprio egoísmo.

Todos querem repetir o sucesso de Neymar. Sonham com a transferência para um grande time europeu, quem sabe jogar a Champions e desfrutar o estrelato. Jogar na seleção é apenas o meio mais rápido para 'aparecer'.

Quem já atingiu o auge quer mesmo é diversão, como se observa com o próprio Neymar. O lateral Daniel também se encontra na mesma condição.

Temos uma geração de jogadores oportunistas; uma comissão técnica fraca e incapaz de afastar esse tipo de jogador e cartolas atolados até o pescoço em esquemas de corrupção.

Futebol de vexames e sem perspectivas. Rumo a bolivarianização!

Leia o que 'pensa' Neymar:
"Ninguém sabe o que vocês sofrem pra estar aí e defender a seleção, vestir essa camisa é um orgulho e vocês fazem isso com amor. Agora vai aparecer um monte de babaca pra falar m..., f...-se. Faz parte, futebol é isso. Sou brasileiro e estou fechado com vocês", escreveu Neymar.

Vestir a camisa virou um grande negócio, apenas isso.

100% dos torcedores brasileiros, certamente, estão 'falando', estão chateados, mas para o jogador que preferiu gozar as férias quem falar qualquer coisa contra os 'amiguinhos' são babacas que dizem merda.

E o popstar 'fechou' com os amiguinhos e os torcedores que ficarem chateados que se fodam. Realmente, o jovem não precisa mais de apoio de torcedor brasileiro, não precisa da seleção, nem de nada da terra dos 'babacas'. Já tem o que interessa...

A diferença é grande quando se compara com atletas de seleções como Alemanha, Itália e Espanha. Não me refiro apenas ao futebol que é bem superior, mas ao comportamento. Os atletas se esforçam o tempo todo, pulsam e vibram...

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