Após a divulgação de medidas administrativas tomadas pelo presidente do TJRN, desembargador Cláudio Santos, sugiram especulações que apontaram uma suposta pretensão política.
O desembargador foi apontado como postulante a uma cadeira no Senado ou até uma candidatura ao governo.
O Portal no Ar publicou a seguinte frase atribuída ao desembargador: “Eu penso em continuar como magistrado. Exerço de forma proativa minhas atribuições administrativas. O Poder Judiciário não é uma ilha. Se fosse por minha vontade pessoal contribuiria ainda mais com outras áreas. Esse dinheiro do Tribunal de Justiça é o do Estado”.
Não creio que o desembargador tenha quaisquer pretensões políticas e é melhor que não tenha. Aliás, a declaração de que continuará como magistrado foi oportuna, pois não se deve esquecer que a independência entre os Poderes é essencial ao Estado Democrático de Direito.
O desembargador contribuirá muito mais com o RN ajudando a eliminar as péssimas práticas administrativas, principalmente a corrupção, que infestam a administração pública no estado.
Usando a expertise adquirida para destravar processos que tramitam lentamente no Judiciário Potiguar, em especial, os escândalos que atingem a "papa fina" da política, produzirá um bem inestimável a sociedade. Muito mais do que, eventualmente, poderia fazer como político.
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