A Operação Dama de Espadas tentou puxar o fio da meada, mas a reação 'consertada' dos principais interessados em enterrar o assunto selou o destino da investigação e as 'excelências' que se dedicaram com afinco para produzir tal desfecho nem ficam ruborizadas. Ao contrário.
Até os cururus do rio Potengi 'sabem' que moveram mundos e fundos, principalmente fundos, para que o grande público não tomasse pleno conhecimento da bandalheira descoberta na ALRN. É verdade que a 'grande mídia' potiguar demonstrou um fastio enorme pelo assunto, mas tal resultado só foi possível porque a sociedade potiguar é tolerante com a apropriação de recursos públicos para fins privados.
O povo não gritou, o povo não se indignou, o povo não cobrou providências, o povo não exigiu o prosseguimento das investigações, nem apoiou aqueles que iniciaram o trabalho. O povo dorme!
E assim o cadáver da 'Operação' foi sepultado como indigente, sem direito a autopsia, com causa mortis indeterminada.
É verdade que o túmulo é luxuoso, todo revestido de mármore negro, mas é o que é: um túmulo, aliás, verdadeiro sepulcro caiado. Por fora aparenta limpeza, beleza, mas por dentro continua cheio de toda podridão e os 'coveiros' fazem de tudo para manter as aparências. Mentem, mas mentem muito para manterem as aparências de probidade e zelo com os recursos públicos.
Ai de vós quando o povo desta terra acordar! Será?
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