quarta-feira, 30 de agosto de 2017

O ESTRANHO SERTÃO DA PRIMEIRA REPÚBLICA

REVISTA SERTÕES

Célia Nonata da Silva



Resumo

Esta comunicação analisa a imagem do sertão e as representações sertanejas durante a Primeira República em conformidade com um discurso característico da modernidade autoritária e excludente que se formava no Brasil. A negação do sertão e, consequentemente, a sua permanência como terra incógnita, revela-se como a outra face da moeda. Ou seja, o conflito entre o Projeto Civilizador proferido pela Republica e pelo IHBG, contrastando com um mundo intocado e inalterado que debatia-se entre a tradição costumeira e o alcance moderno de novos comportamentos modernos. Isto fica evidente ainda com as caricaturas de Almeida Júnior. A tradição do mundo rural evoca a longa duração de uma ordem privada no país, representando simbolicamente a negação de um mundo, através de uma arte ideal, nacionalista, figurativa e ilusória.

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