REVISTA SERTÕES
Célia Nonata da Silva
Resumo
Esta comunicação analisa a imagem do
sertão e as representações sertanejas durante a Primeira República em
conformidade com um discurso característico da modernidade autoritária e
excludente que se formava no Brasil. A negação do sertão e, consequentemente, a
sua permanência como terra incógnita, revela-se como a outra face da moeda. Ou
seja, o conflito entre o Projeto Civilizador proferido pela Republica e pelo
IHBG, contrastando com um mundo intocado e inalterado que debatia-se entre a
tradição costumeira e o alcance moderno de novos comportamentos modernos. Isto
fica evidente ainda com as caricaturas de Almeida Júnior. A tradição do mundo
rural evoca a longa duração de uma ordem privada no país, representando
simbolicamente a negação de um mundo, através de uma arte ideal, nacionalista,
figurativa e ilusória.
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