Neste artigo, examinam-se três importantes linhas de explicação para essa ocorrência
histórica que já dura quase quatro décadas. Discutem-se perspectivas que se encaixam
nos rótulos de neoliberal, novo-desenvolvimentista e marxista. Não apenas, porém, do
enfoque científico, mas também do ponto de vista da justificação e/ou da crítica econômico-
-política da realidade existente. A dependência na relação periferia-centro, dentro do horizonte
da duração possível do capitalismo, aparece como questão central. A política econômica dos governos figura como importante, mas sem primazia em relação ao evolver
estrutural das relações sociais capitalistas. A conclusão não flerta com alguma forma de
otimismo sobre o progresso – ao contrário, vê o futuro como bem difícil.
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