sexta-feira, 20 de julho de 2018

AS ESTAÇÕES DE TREM DO RIO GRANDE DO NORTE

AS ESTAÇÕES DE TREM DO RIO GRANDE DO NORTE Um estudo sobre a sua implantação no ambiente urbano e inventário de suas condições atuais

RESUMO 

As estações ferroviárias representaram elementos condicionantes de uma nova estruturação das cidades onde estavam localizadas, definindo novos vetores de expansão urbana e novos eixos de concentração e centralização de comércio e serviços. 

Outro fator historicamente recorrente a tais edificações é a sua característica de marco arquitetônico na paisagem. O edifício tornava-se, logo após sua implantação, uma referência física no traçado das cidades, bem como, um símbolo do progresso, conceito correntemente vinculado às vias férreas durante a transição do século XIX para o XX. 

Esse legado urbanísticoarquitetônico, que representou um momento importante na constituição das cidades, atualmente, com a desativação de maior parte das linhas férreas no Rio Grande do Norte, vem enfrentando um processo de desaparecimento, degradação, ou de reuso. 

Portanto, o objetivo do trabalho é compreender o significado das estações de trem, elemento articulador do sistema ferroviário, na formação do patrimônio histórico edílico potiguar e atentar para as suas condições de conservação e preservação por meio da concepção de inventários como forma de registro de tais exemplares arquitetônicos, na perspectiva de sistematizar as tipologias encontradas. 

Procura-se também identificar possíveis descaracterizações e a adequação dos usos atuais com as conformações físicas das edificações. 

Palavras-chave: estações ferroviárias, patrimônio, inventário.

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