PUBLICADO EM 24-01-2019
A destinação inadequada dos resíduos sólidos produzidos em diversos municípios do Brasil é uma realidade, especialmente naqueles com reduzida capacidade de investimentos.
O Rio Grande do Norte tem 167 municípios, em que a Região Metropolitana de Natal (RMN) e o município de Mossoró contam com aterros sanitários, resultando num percentual muito baixo de destinação adequada.
De acordo com a Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (SEMARH) no ano de 2015 foram produzidas 700 mil toneladas de resíduos sólidos em que apenas os municípios da RMN e Mossoró encaminharam para aterros sanitários.
A situação não tem merecido a devida atenção das autoridades, mais ainda no atual cenário de aperto fiscal em que boa parte dos gestores municipais não tem conseguido pagar o funcionalismo público sem atrasos.
No cenário de escassez de recursos não se tem debatido a relevância e a necessidade de investimentos na área de saneamento básico e até a estruturação do aterro sanitário regional saiu da agenda.
A temática é relevante pelas implicações da existência de lixões para a degradação do meio ambiente, para a saúde pública em virtude dos riscos para a contaminação do lençol freático, do solo e demais mananciais.
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