sexta-feira, 1 de fevereiro de 2019

AS VILAS DO ALTO OESTE POTIGUAR NO SÉCULO XIX

PUBLICADO EM 01-02-2019

ARTIGO PUBLICADO NO 2º ERESPP - AS VILAS DO ALTO OESTE POTIGUAR NO SÉCULO XIX

Resumo

O êxito da atividade açucareira foi determinante para a especialização produtiva que se estabeleceu nas terras da Zona da Mata e, consequentemente, modificou o quadro nas terras próximas aos núcleos produtores. 

A introdução da cana de açúcar e a criação de gado no início dos anos 1600, diga-se que, principalmente, em Natal (capital do Rio Grande do Norte) e entorno, marcaram o processo de ocupação econômica do solo potiguar. 

Este artigo tem como objetivo analisar a formação econômica e urbana do Alto Oeste Potiguar (AOP), cujo arranjo existente no século XIX contava com apenas seis vilas (Portalegre, Martins, Pau dos Ferros, São Miguel, Luís Gomes e Patu). 

Foram realizados uma pesquisa bibliográfica e levantamento documental sobre a temática. A partir da Vila de Portalegre, instituída em 1761 e que abarcava toda a área do AOP, foi que ocorreu a intensificação da exploração econômica dos recursos existentes e as consequentes divisões do espaço. 

A ocupação se deu pela expansão da atividade pecuária, tomando-se as terras dos indígenas e implantando fazendas para criação de gado. O arranjo espacial existente no século XIX já indicava o papel de Pau dos Ferros como principal entreposto comercial regional, servindo também como polo aglutinador para as povoações de seu entorno. 

Foi na seara mercantil que a estrutura econômica e a dinâmica urbana do AOP foram delineadas. O excedente produzido na atividade agropecuária fluía e alimentava a acumulação de capital mercantil e quando a atividade criatória perdeu vigor foi o comércio que se tornou o segmento que apresentava algum dinamismo.

Palavras-chave: Exploração econômica; Formação espacial; Alto Oeste Potiguar.

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