quinta-feira, 31 de maio de 2012

Futebol europeu gasta cada vez mais com salário de jogador


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Os times de futebol europeu parecem imunes à crise econômica que atormenta a região. Os gastos com salários de jogadores não param de aumentar, mostram dados da consultoria Deloitte publicados no site da revista The Economist.

Somente no campeonato inglês, a remuneração dos atletas superou 1,75 bilhão de euros (R$ 4,4 bilhões, pela cotação atual) na temporada 2010/11. Esse valor é 17% maior do que nos jogos de 2007/08, antes da crise, quando os ganhos dos jogadores somaram 1,5 bilhão de euros (R$ 3,7 bilhões).

Entre os cinco principais campeonatos nacionais da Europa, apenas no italiano os clubes reduziram gastos com o salário de suas estrelas na temporada 2010/11. No francês, esse orçamento ficou praticamente inalterado, na comparação com a temporada anterior. Nos campeonatos inglês, espanhol e alemão essas despesas não pararam de aumentar.

O jogador e o técnico mais bem pagos da Europa – e do mundo – estão na Espanha, país que disputa com a Grécia o título de maior fonte de preocupação dos investidores internacionais. Lionel Messi ganhou 33 milhões de euros no ano passado jogando pelo Barcelona, segundo a revista France Football, enquanto José Mourinho recebeu 10 milhões de euros para comandar o Real Madrid, de acordo com o site Football Finance.

Isso não quer dizer que esses clubes sejam irresponsáveis ou que estejam contribuindo para o país afundar de uma vez na crise. Ao contrário, se olharmos para as receitas dos dois times mais ricos da Espanha, divulgadas em fevereiro pela mesma Deloitte, veremos que elas também sobem continuamente, ignorando a turbulência dos mercados financeiros (saiba mais).

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