sábado, 28 de setembro de 2013

coleta de esgoto: 43% ainda não tem acesso

Por CNM

Pouco mais de 57% dos domicílios brasileiros tinham rede de coleta de esgoto no ano passado. Isso é uma das constatações da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2012 divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os dados indicam que 57,1% contavam com o sistema e 42,9% ainda não o tinha. Em relação a 2011, os números mostram crescimento – quando o porcentual era de 55%.
Por região, o maior resultado foi registrado no Sul, onde ocorreu um crescimento de 35,7% para 42,3% de rede de esgoto. Em relação ao abastecimento de água, em 2012, houve 53,6 milhões de domicílios beneficiados por rede de abastecimento de água – 85,4% dos 62,8 milhões. Isso demonstra aumento de 0,8 ponto porcentual em relação a 2011 - mais 1,8 milhão de unidades atendidas.
Já no quesito, coleta de lixo, os domicílios passaram de 54,4 milhões para 55,8 milhões, 88,8% do total em 2012, mesma participação apurada em 2011 – o número de imóveis subiu no período. Com iluminação elétrica, em um ano, a proporção de domicílios atendidos passou de 99,3% para 99,5% – 62,5 milhões deles.
Conectividade
Outro destaque da Pesquisa foi o crescimento do acesso à internet no país. Em 2012, 83 milhões de pessoas com 10 anos ou mais declararam ter acessado a rede mundial de computadores. Um ano antes, 77,7 milhões declaravam ter acesso. "Todas as regiões registraram avanços no porcentual de internautas de 2011 para 2012, o maior deles foi observado no Sudeste (4,2 pontos porcentuais) que concentrou quase metade das pessoas que acessaram a rede nesse período", destaca a pesquisa.

Além dos resultados mencionados, o trabalho do IBGE também indica:
  1. 42,4% dos domicílios particulares permanentes do País tinham automóvel no ano passado (ante 40,9% em 2011) e 20% tinham motocicleta (19,1% em 2011).
  2. os aparelhos de televisão passaram de 96,9% para 97,2% dos domicílios no mesmo período; e
  3. a proporção de imóveis residenciais privados permanentes que tinham apenas telefone celular passou de 49,7% para 51,4% - pela primeira vez, mais da metade do total.

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