sábado, 15 de fevereiro de 2014

assessoria de henrique alves distribui release colocando-o como pré-candidato ao governo do rn

"Henrique conclui audiência dos prefeitos do PMDB sobre eleição no RN

O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, retomou nesta sexta-feira (14), junto com o ministro Garibaldi Filho, a audiência de lideranças do PMDB-RN sobre os rumos que o partido deve adotar no pleito deste ano. Foram ouvidos os prefeitos Ademar Ferreira, de Caraubas; Lawrence Carlos, de Almino Afonso; Luciana Costa, de Baraúna; Artur Targino, de Messias  Targino; e Francisco Dantas, de Tenente Laurentino.

Com esses contatos, foi encerrado o ciclo de consultas individuais aos prefeitos peemedebistas e, em seguida, o presidente ouviu mais três grupos de lideranças municipais do PMDB. 1) os três vereadores de Natal: Felipe Alves, Bertone Marinho e Ubaldo Fernandes. 2) Os ex-prefeitos: Gonçalo, de Senador Georgino Avelino; Goretti Pinto, de Apodi; João Cruz, de Brejinho; Egidio Massena, de Rio do Fogo; e Eider Medeiros, de Alto do Rodrigues. 3) Dirigentes de diretórios municipais: Afranio Miranda, de Taipu; e Tota Fagundes, de Passagem, acompanhados de vereadores peemedebistas dos seus municípios.

As reuniões foram realizadas na sede do PMDB. Basicamente, cada liderança era provocada a trazer o pensamento das bases sobre os rumos partidários no pleito deste ano, discorrendo sobre as pre-candidaturas ao governo (Fernando Bezerra, Garibaldi Filho, Henrique Eduardo e Walter Alves), bem como sobre os nomes de aliados que devem receber o apoio peemedebista como candidato ao Senado: a vice-prefeita de Natal, Wilma de Faria (PSB) e a deputada federal Fátima Bezerra (PT).

A série de reuniões será reiniciada no próximo final de semana, dessa vez, com a participação dos vices-prefeitos peemedebistas."

Assessoria de Imprensa- Presidência da Câmara dos Deputados

As notícias vazadas das reuniões indicam uma posição de unanimidade das bases: Henrique para governo e Wilma para o senado.

Garibaldi tá rouco de dizer que não é candidato; Walter continua em silêncio, embora já tenha anunciado que também não deseja a candidatura para o governo; Fernando é invenção do próprio Henrique; então, cabe a Henrique aceitar a indicação das bases e disputar a eleição.

Qualquer coisa diferente disso demonstrará total falta de sintonia com os liderados e receio do povo. A segunda perspectiva não se coaduna com o legado de Aluízio Alves.

Reproduzo um trecho do discurso de despedida de Aluízio Alves quando entregou o governo ao sucessor:

"Pedira o voto ao povo porque me considerava digno dele e preparado para em seu nome exercer a mais alta função do Estado. Não trazia na alma a melancólica resignação para o sacrifício, antes o ímpeto e a alegria de novas esperanças. Quebro agora outro tabu dos discursos oficiais e vos digo sem rodeios: saio com saudades. Mas a vez então de me perguntar: saudade dos embaraços vividos em tantas horas em que ao ter o anseio de mudar, de construir, de abrir escolas, de rasgar estradas, de ajudar a agricultura, de disseminar a força elétrica, de instalar leitos hospitalares e, afinal, desenvolver e integrar a economia do Estado, faltavam recursos de técnicas e de dinheiro e, às vezes, a colaboração de outros órgãos do poder público. Saudade daquilo que se convencionou chamar política partidária, arraigada nos vícios e deformações de tantos anos, presa fácil e plástica de tantos interesses; instrumento do ódio morno e persistente, ou do cinismo das vaidades sempre disfarçadas no parlatório hipócrita através do qual se degradava a democracia a preceito de servi-la, e se desmoralizava as instituições fingindo-se defendê-la."

A saudade de Aluízio era do povo e o bacurau-mor sempre ousou. É verdade que ganhou e perdeu eleições, mas jamais abdicou de suas responsabilidades e do chamamento de seus liderados. O "aluizismo" foi o combustível de muitos apaixonados e cabe a Henrique reacender a chama.

Avante Henrique!

Em verdade vos digo: não sou, nem fui eleitor de Henrique, mas considero fundamental que o deputado seja candidato ao governo, como também espero, que se viabilizem as candidaturas da chapa Robinson/Fátima e também de Rosalba.

Creio que a democracia potiguar se fortalecerá com um número maior de candidaturas competitivas.

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