quarta-feira, 30 de abril de 2014

Celso Furtado, especial na revista veja

Publicado na edição impressa de VEJA
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De ambos os lados dos acontecimentos de 1964 havia homens brilhantes, honrados, indecisos, aproveitadores ou canalhas. Do lado da esquerda, provavelmente nenhum era tão excepcionalmente qualificado quanto o economista paraibano Celso Furtado. Estava em sua sala na sede da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste, no Recife, quando soube que a Voz da América noticiava a eclosão de um levante militar em Minas contra João Goulart. Não chegava a ser uma surpresa para Furtado, ilha de razão em meio ao caos de uma administração comandada por um presidente que considerava “fraco”.

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