A campanha
no RN não será decidida apenas por convicção, por decisão livre e soberana, por
ideologia, por amor partidário...
Infelizmente,
o que decidirá a eleição potiguar será o abuso do poder econômico. Faz algum
tempo que as eleições por estas bandas têm sido compradas.
Tem voto à
venda e não são poucos. A quantidade é tanta que decide as eleições. Ao menos
tem decidido aquelas em que as diferenças não são muito significativas.
É uma
máquina de triturar a democracia que viceja e prolifera na calada da noite.
Milhões e milhões que são ‘mobilizados’ a partir de falcatruas com dinheiro
público e que alimentam o caixa 2 nas campanhas.
Dinheiro
em espécie que circula de mão em mão (“lideranças políticas”) como capim. Parte
alimenta a compra direta do voto do eleitor lá da ponta e parte reforça o caixa
para a campanha futura.
E os
candidatos mais ‘atraentes’ são aqueles que têm uma verdadeira rede de
intermediadores de dinheiro, também conhecido como ‘agiotas’, disponibilizando
e alimentando as ávidas pseudo-lideranças.
É um
acinte. É mais que isso: é um estupro a democracia, mas sobejamente ignorado
por aqueles que deveriam servir de exemplo para a sociedade, bem como, pela
leniência das autoridades.
Voto por
aqui é mercadoria. E como toda mercadoria, tem-se obrigatoriamente uma operação
de troca mediada pelo dinheiro.
Claro que
não tenho ilusão de que isso aconteça, mas lá vai: Sigam o caminho do
dinheiro...
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