sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Caixa 2 na eleição potiguar

A campanha no RN não será decidida apenas por convicção, por decisão livre e soberana, por ideologia, por amor partidário...

Infelizmente, o que decidirá a eleição potiguar será o abuso do poder econômico. Faz algum tempo que as eleições por estas bandas têm sido compradas.

Tem voto à venda e não são poucos. A quantidade é tanta que decide as eleições. Ao menos tem decidido aquelas em que as diferenças não são muito significativas.

É uma máquina de triturar a democracia que viceja e prolifera na calada da noite. Milhões e milhões que são ‘mobilizados’ a partir de falcatruas com dinheiro público e que alimentam o caixa 2 nas campanhas.

Dinheiro em espécie que circula de mão em mão (“lideranças políticas”) como capim. Parte alimenta a compra direta do voto do eleitor lá da ponta e parte reforça o caixa para a campanha futura.

E os candidatos mais ‘atraentes’ são aqueles que têm uma verdadeira rede de intermediadores de dinheiro, também conhecido como ‘agiotas’, disponibilizando e alimentando as ávidas pseudo-lideranças.

É um acinte. É mais que isso: é um estupro a democracia, mas sobejamente ignorado por aqueles que deveriam servir de exemplo para a sociedade, bem como, pela leniência das autoridades.

Voto por aqui é mercadoria. E como toda mercadoria, tem-se obrigatoriamente uma operação de troca mediada pelo dinheiro.


Claro que não tenho ilusão de que isso aconteça, mas lá vai: Sigam o caminho do dinheiro...

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