segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Dilma e o ''PIBINHO" de 2014

Órgão cortou previsão de crescimento econômico de 1,8% para 0,3% num intervalo de apenas quatro meses

A presidente Dilma Rousseff, candidata à reeleição pelo PT, concede entrevista coletiva no Palácio da Alvorada, em Brasília (DF), na tarde desta quarta-feira (10)
Presidente Dilma Rousseff, em Brasília: presidente atribui PIB fraco à crise internacional (Ueslei Marcelino /Reuters)
A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) cortou drasticamente a previsão para o crescimento da economia brasileira em 2014. Atualização do cenário macroeconômico global divulgado na manhã desta segunda-feira mostra que a nova expectativa de expansão do Produto Interno Bruto (PIB) do país neste ano é de apenas 0,3%. Há apenas quatro meses, em maio, a entidade esperava expansão de 1,8% da economia brasileira.
O relatório da OCDE revela que o Brasil deverá ter desempenho econômico muito diferente dos países emergentes. Em 2014, enquanto o PIB brasileiro deve ficar apresentar ligeira expansão, é esperado crescimento de 7,4% para a China e de 5,7% para a Índia.
O levantamento aponta ainda mais uma contradição ao discurso da presidente-candidata Dilma Rousseff, que vem sustentando que o baixo crescimento econômico do Brasil se deve à crise internacional que atingiu os países desenvolvidos. 
Segundo a OCDE, até mesmo grandes economias desenvolvidas deverão ter ritmo de crescimento superior ao brasileiro: Reino Unido crescerá 3,1%, Canadá terá expansão de 2,3%, Estados Unidos terão avanço de 2,1% e Alemanha, 1,5%, prevê a entidade. O Brasil crescerá menos até que a combalida zona do euro, que deve ter expansão de 0,8% este ano.
Veja.com

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