terça-feira, 30 de junho de 2015

ALRN: os deputados estavam em marte?

Como a Assembleia pretende atuar no que diz respeito ao problema da seca?

Já vem atuando. Tivemos três reuniões com os setores produtivos, nas quais abordamos esse tema. Há uma comissão formada. Tivemos um primeiro contato com deputados da Paraíba. No próximo dia seis, teremos uma reunião com o governador do Estado sobre os efeitos imediatos da seca, ou seja, o que podemos fazer para não faltar água ao cidadão, porque em algumas cidades, como Carnaúba dos Dantas, há dois anos e meio são abastecidas por carro-pipa. E estamos na iminência de ver, em várias outras, a mesma situação. Então essa reunião com o governador é para ver quais as ações vão chegar em socorro não só da zona rural, mas também das cidades. Queremos ir, no mesmo dia, ao encontro do presidente da Assembleia da Paraíba para regionalizar essa luta.
 
O Legislativo, então, pode contribuir nessa mobilização?

Sim, tem um papel preponderante nisso, pela proximidade do deputado com o prefeito, com o vereador, com a liderança. Pelo conhecimento e contato com a realidade do Estado e dos municípios. Essa força da Assembleia pode e deve ser exercida pelos seus deputados para mobilizar a sociedade do interior do Estado, identificando a situação dos recursos hídricos como um todo. E fazer essas discussões, trazendo a classe política de cada Estado, para debater e depois juntar as soluções, fazendo com que tenha um eco e força maior. Na hora em que isso acontecer no Rio Grande do Norte, na Paraíba, que tiver uma mobilização nas Assembleias, nas bancadas federais, uma participação dos governadores, cria uma união na região e o Governo Federal vai perceber. Assim, vão nos ouvir. Não há só uma crise da falta de água, mas de destruição do setor primário ao longo de quatro anos, acabando com os ativos que temos. 

O fato é que a Assembleia deve liderar essa mobilização...

Sim, mas chamando os governadores. No momento em que tivermos as Assembleias, os governadores, a classe política, cria um fortalecimento. As Assembleias, pela relação com prefeitos, ex-prefeitos, vereadores, lideranças, têm condições para trabalhar uma mobilização. Traremos a bancada federal, isso é um trabalho de soma de esforços. Nosso política será regional, porque temos o mesmo problema. 

O senhor assumiu este ano a presidência da Assembleia, garantiu a renovação do mandato, quais as perspectivas para essa legislatura? O que considera prioritário?


As perspectivas são extremamente positivas. Cheguei à presidência com o apoio dos 24 deputados. Fui eleito à unanimidade e reeleito praticamente à unanimidade dos presentes. Tenho uma relação de amizade, de respeito, mas mais do que isso, de parceria [com os deputados]. A Assembleia Legislativa vive um momento novo. Estamos implantando um trabalho que visa deixar a Assembleia pronta para o futuro. Os presidentes passam, mas a Casa Legislativa fica. Então, é preciso se aperfeiçoar e modernizar o Legislativo. 

E algo foi planejado ou já foi feito nesse sentido?

Estamos inovando, aperfeiçoando, fazendo com que ela fique cada vez mais próxima do cidadão, interagindo. Há pouco  lançamos um aplicativo para facilitar essa interação que é importantíssima. Estamos dentro de um planejamento estratégico para a Assembleia do Rio Grande do Norte. Iremos digitalizar a nossa biblioteca, o nosso setor legislativo, cada vez menos vamos trabalhar com papel. Queremos uma Assembleia mais ágil, mais próxima do povo. 

E nas atividades legislativas? 


A Assembleia vem batendo recorde de audiência pública nessa legislatura, assim como na discussão e aprovação de projetos de lei e de requerimentos. Os temas de importância para o Rio Grande do Norte vêm sendo discutidos e todos os deputados, dos que estão há mais tempo aos novatos, demonstram o entusiasmo para a Casa do Povo ficar mais próxima da população e ser, como sempre foi, a caixa de ressonância da população do Rio Grande do Norte. Então, os deputados representam os eleitores e fazem da Assembleia o reflexo dos anseios e vontades da população, da solicitação de melhorias das políticas públicas. Isso é algo que acontece com frequência. 

O que vem sendo discutido?


Temas como seca, o aeroporto, turismo, a situação do setor produtivo, a saúde pública, o sistema prisional, que foi herdado de forma falida, a educação. Ou seja, todos os temas debatidos no plenário, nas audiências públicas e nos discursos e apartes. A Assembleia vem se modernizando. Um das metas é ampliar o sinal da TV Assembleia, que deverá chegar nos 167 municípios do Rio Grande do Norte. Penso, desejo,  fazer cursos a distância. No momento em que tivermos a TV Assembleia nos 167 municípios, vamos levar os cursos a distância. Temos o Instituto Legislativo, que vamos mudar o nome para Escola da Assembleia. Essa Escola já tem pós-graduação e quero que o marco seja o mestrado que vamos implantar. Portanto, são mudança que aproxima do povo, que preparam a Assembleia para o futuro. E precisava diminuir o limite prudencial para contratar os concursados. 


TRIBUNA DO NORTE (Mais AQUI)
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O que já foi feito pela ALRN?
Uma comissão e três reuniões... Vão conversar com os deputados da Paraíba para saber o que estão fazendo por lá e conversar com o governador para saber o que vai ser feito... Aí, aí...

O Deputado parece ter certa fixação com os paraibanos ou medo mesmo de puxar um movimento próprio por saber que a "força" da AL não é lá uma Brastemp.

A ALRN entrando na "luta" contra a seca e o tacho do Capeta aumentando a temperatura...
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Quando o Deputado fala sobre o que pretende realizar é um "Deus nos acuda". Junta nada com coisa nenhuma e decreta que TUDO que estão discutindo é o estado deplorável das políticas públicas. Imagino que nem saibam por que as coisas estão do jeito em que estão.

Chegaram ontem de uma missão ao Planeta Marte!

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