A greve da UERN já dura alguns dias, mas o governo insiste em descumprir o acordo pactuado no ano passado.
O posicionamento da categoria é claro: queremos e desejamos a manutenção do diálogo, mas não existe margem para se tolerar o descumprimento do que foi pactuado.
O sindicato emitiu Nota em nome dos docentes:
"Para por fim a greve na UERN é necessário que o governador Robinson Faria assuma sua responsabilidade enquanto gestor e cumpra o acordo, em respeito aos servidores e a sociedade norte-rio-grandense. O descumprimento desse acordo reflete não apenas uma insegurança jurídica, mas, sobretudo, política e ética. Coadunar com este pensamento é subjugar o direito de greve assegurado na Constituição Federal e amordaçar o resultado de uma negociação democraticamente conquistada."
Em várias oportunidades os docentes e técnicos da UERN evidenciaram a firmeza e a coerência do movimento grevista.
O governo tem sido cobrado em todos os momentos e a greve não é mais, nem menos, "radical" do que as anteriores.
O governo de Wilma recebeu apoio significativo dos docentes e demais servidores da UERN e nem por isso "escapou" das greves. A mesma situação se repete com o governador Robinson. O atual mandatário teve amplo respaldo eleitoral nos segmentos da UERN, mas não se cogitou a possibilidade de não se fazer a greve por causa desse aspecto.
Não são interesses políticos que estão sendo discutidos e os históricos da ADUERN e SINTAUERN não permitem dúvidas: a defesa da Instituição sempre estará em primeiro plano.
Votei em Robinson por considerar que era o menos ruim para o RN. Ainda acredito nisso, mas não tenho dúvida sobre a justiça das reivindicações.
A "luta" continua!!!
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