sexta-feira, 25 de setembro de 2015

operação “Dama de Espadas”: engavetamento à vista?

O desembargador Cornélio Alves suspendeu, em decisão liminar, as investigações da operação "Dama de Espadas", que apura irregularidades na Assembleia Legislativa.
O processo referente à operação "Dama de Espadas" está em Segredo de Justiça, em parte. Somente têm acesso aos autos, as partes e os advogados. As investigações estão suspensas, provisoriamente. O Tribunal de Justiça irá decidir se o Ministério Público poderá ou não prosseguir com as investigações, pois o MP não poderá continuar com as investigações sem autorização do TJ.
Com a decisão liminar do desembargador Cornélio Alves, relator do processo, o juiz de primeira instância e o Ministério Público terão que prestar informações ao TJ e em seguida, o procurador geral de Justiça terá dez dias para emitir parecer. Somente, concluída esta etapa, o Pleno do Tribunal irá decidir sobre a questão.
A liminar é no sentido de não causar a nulidade do processo. Eventualmente, algum indivíduo com foro privilegiado poderá estar relacionado aos fatos, neste caso a investigação só poderia continuar com autorização do TJ. Por isso, a liminar tem o cuidado de prevenir uma futura nulidade ao final do processo.
Esta suspensão não deve ultrapassar o prazo de 30 dias.
TJRN
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As pilastras da Ponte de Todos vão dançar funk e nascerá cabelo no Morro do Careca no dia em que os "donos do poder" forem importunados no "rico reino potiguar"...

Observe:
O "escândalo dos gafanhotos" tem a peculiar situação de um preso (hóspede forçado seria mais apropriado?) num quartel da polícia e olhe que não foi pelos delitos que, supostamente, cometeu, mas por que deixou de responder as intimações da Justiça. Alguns denominaram de "máfia dos gafanhotos". Temos a "máfia" de um homem só.

Quem ainda se lembra do rumoroso caso dos precatórios do TJ? A delatora devolveu alguns bens, ficou alguns dias na cadeia e após denunciar os supostos beneficiários finais do esquema (os "chefes"), simplesmente o assunto foi esquecido e a "punição" foi a aposentadoria polpuda.

Os diversos escândalos do governo Wilma? A operação orquestrada para a inspeção veicular? O IPEM-RN? Etc, etc... Tantos casos e todos com o mesmo modus operandi, mas que não se tem desfecho. Não se sabe se tais pessoas são culpadas ou inocentes, aguarda-se a prescrição para os que, eventualmente, tenham culpa no cartório ou para servir de alguma "cortina de fumaça" em momentos oportunos.

Juntaram-se ao extenso rol, recentemente, a "dama de espadas" e as supostas estripulias do "baby Reinaldo" no IDEMA.

A "dama" foi presa. Num deu tempo nem de madame mijar no banheiro da cela e a rapidez é mais do que justificada em tempos de delação. Imagine se a "deputada honorária" contasse o que viu e fez? Até o granito preto que reveste certas paredes empalideceria.

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