quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Socorro Batista foi exonerada do cargo de secretária adjunta da Educação do RN por ordem da primeira dama


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Socorro Batista foi exonerada do cargo de secretária adjunta da Educação do RN
Blog do César Santos
O comentário de que partiu da primeira-dama, Juliane Faria, a decisão de exonerar a professora Socorro Batista (PT) do cargo de secretária adjunta da Secretaria de Educação e Cultura (SEEC) do Rio Grande do Norte, ganha força na versão dada para o episódio pela própria exonerada.
Em seu endereço nas redes sociais, Socorro Batista afirma que fez defesa, de público, dos servidores da Uern, em greve há 108 dias, na presença de Juliane, o que provavelmente teria desagradado a esposa do governador Robinson Faria (PSD).
O fato ocorreu no lançamento do "Setembro Cidadão", quando a petista discursou como representante da Secretaria de Educação.
Socorro, na verdade, não disse [nada] demais. Ela foi apenas coerente com a sua história de luta em defesa dos trabalhadores, quando sugeriu que o governo encontrasse uma solução para o fim da greve, atendendo à legítima pauta da categoria.
Na sua versão, Socorro Batista diz que apesar de uma resposta serena naquele momento, "foram ágeis ao providenciarem a minha exoneração", numa referência clara à primeira-dama.
Dessa forma, fica ainda mais exposta a crise entre o governo e o PT.
Socorro Batista foi indicada para o governo pela senadora Fátima Bezerra. Até aqui, a parlamentar não se pronunciou sobre o assunto, nem o governo apresentou a sua versão.
LEIA A VERSÃO DE SOCORRO BATISTA
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No primeiro turno da eleição para o governo do Estado votei em Robério e no segundo turno, diante das opções, optei por minimizar danos e votei em Robinson, mas não tive ilusões ou imaginei que um ou outro pudesse fazer grande diferença.
Somente quem esteve em alguma viagem interplanetária não perceberia a convergência de ideias, ideais e atitudes entre os postulantes ao governo que disputaram o segundo turno.
Desde 1982 que o "Buraquistão do Norte" é governado pelas mesmas forças. Mudam apenas de partido e, circunstancialmente, engalfinham-se em aparentes disputas.
O lobo muda o pelo, não a índole.

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