quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Coisas do Buraquistão do Norte (antigo RN)

Sobre o pacotão de maldades
Li por aí que o governo remendou o pacotão de impostos por que a Assembleia estaria demorando a aprovar o projeto do governo.

Parem as máquinas!

E se os deputados não aprovarem? Ou os deputados estão obrigados a aprovarem o pacotão de impostos?

Fala-se por demais em déficit de R$ 500 milhões no orçamento de 2016. Isso foi evidenciado nas leis orçamentárias?

Que apetite é esse?
"O Governador Robinson Faria encaminhou à Assembleia Legislativa a Mensagem n.º 042/2015, propondo aumentar a alíquota do Imposto de Propriedade de Veículos Automotores – IPVA de 2,5% para 3,0%, relativa a automóveis, caminhonetes, microônibus, embarcações recreativas ou esportivas e qualquer outro veículo automotor não incluído nos incisos I e II do art. 4º da Lei Estadual n.º 6.967, de 1996." (blog de Heitor Gregório)

Que 'diacho' é isso? Por que o governo não enfiou tudo num pacotão só?

Deve ser alguma espécie de prazer mórbido ou devem imaginar que fazendo mal aos pouquinhos os contribuintes engolirão o pacotão sem maiores reclamações.

Sobre corrupção
Um réu confesso da traquinagem no IDEMA disse que é mais fácil roubar dinheiro público do que tomar pirulito da mão de criança. Disse também que ouviu rumores que a prática seria disseminada.

Todos de ouvidos moucos? 

Todos com cara de paisagem?

Os corruptos mangam da cara dos otários contribuintes e isso é encarado com espantosa naturalidade.

Sobre compostura
Pra que tanta encenação? Até as pilastras da Ponte já entenderam a ansiedade para soltar Freire. Afinal, é apenas mais uma demonstração do avançado estado civilizatório do reino.

Mas...

Tem-se que manter um mínimo de respeito ao juiz responsável pelas execuções penais.

As matérias que se sucedem sobre o episódio deixam evidente que as decisões do juiz estão sendo totalmente ignoradas.

Uma das notícias (AQUI) informa que familiares do ex-governador, advogados e agentes públicos estariam "negociando" o que fazer com o preso e ao que parece à revelia da decisão do magistrado.

Se autoridades se dão ao desfrute de passar por cima de determinações judiciais o que faltará para a desobediência civil? Para a barbárie?

Tais brincando? Pior que não.

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