quarta-feira, 7 de outubro de 2015

prefeito de mossoró é favorável ao pacotão de rob II

Depois das entidades de classe se unirem contra o projeto de ajuste fiscal do governo do Rio Grande do Norte, o prefeito de Mossoró, Francisco José Silveira Júnior, se pronunciou como presidente da Federação dos Municípios.

O presidente da Femurn disse que o projeto, que está tramitando na Assembleia Legislativa, caso seja aprovado, também ajudará a repor perdas dos municípios do Rio Grande do Norte.

Silveira Jr - A Federação dos Municípios entende como importante e essencial por causa da crise que estamos passando a nivel de município, a nível de estado, a nível de país.

Thaisa Galvão – Mas a matéria teria que passar na Assembleia Legislativa…
Silveira Jr - Dos 9 estados do Nordeste, 7 ja aprovaram esse ajuste nas Assembleias Legislativas, e o Rio Grande do Norte não é diferente, passa também pelos mesmos problemas.

Thaisa Galvão – Os municípios também seriam beneficiados?
Silveira Jr - Os municípios potiguares, sendo aprovada essa reforma, nós teremos também um percentual dessa alíquota, aumentando 1%. Vinte e um por cento desse 1% vão para os municípios e 75% para o Estado. Sem contar que o secretário de Tributação, André Horta, me afirmou que haveria também um ajuste de meio por cento na questão do IPVA, onde 50% desse 0,5% também irá para os municípios. Então seria um incremento também de receitas que garantiria os serviços essenciais do Estado e dos Municípios porque, nesse ano, os municípios perderam em média 30% das receitas, por isso é algo necessário, fundamental nesse momento.

blog Thaisa Galvão
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Qual foi o contribuinte potiguar que obrigou o governo ou qualquer prefeitura a gastar mais do que arrecada?

Qual foi o contribuinte potiguar que obrigou a prefeitura a comprar um tal de "galo quente" por R$ 8,00?

O tal "galo quente" é um tipo de cachorro quente mossoroense e o preço no mercado seria entre R$ 3,50 e R$ 4,00.

Pergunto ao leitor: quem gasta melhor o seu dinheiro? Você? Ou quem compra produtos pelo dobro do preço?

Tapem os rombos que sorvem os recursos públicos e quem sabe depois seja aceitável discutir a elevação de impostos, tendo sempre em mente que isso só será tolerado com a melhoria dos serviços prestados.

É indigno defender aumento de impostos em tal cenário econômico.

É defender que o povo dará melhor destino ao dinheiro, conquistado com esforço e suor, entregando-o ao estado.

É como se pedir pra quem trabalha abrir mão de comprar pão pra casa e dar o dinheiro pra prefeitura comprar galo quente...

Santa paciência!

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