quarta-feira, 21 de outubro de 2015

pacotão da maldade: a crise e o sal - cobre-se de quem tem menos para beneficiar quem tem mais. é a revolução "kassabiana" no rn.

Como todos os potiguares sabem o governo encaminhou um 'pacotão de maldades' para a Assembleia do RN propondo a elevação de alíquotas dos impostos. Tudo com a justificativa de que o governo padece de uma crise aguda.

Pois bem, a matéria a seguir informa que o governador recebeu empresários do setor salineiro que querem garantir a manutenção de uma alíquota de ICMS em 6% ao invés de 12%.

O pedido dos empresários é legítimo, mas quero saber a posição do governo para justificar o aumento de alíquotas para os cidadãos potiguares e, simultaneamente (se for o caso), conceder isenções fiscais para alguns poucos empresários.

O governo quer cobrar IPVA de proprietários de veículos com mais de dez anos de uso, ou seja, daqueles potiguares que não têm condições de trocarem os veículos velhos por novos.

Terá a autorização dos deputados para aumentar o ICMS, inclusive sobre produtos de consumo dos mais pobres.

Vai arrancar o couro e o suor dos potiguares e conceder benesses fiscais para empresários? Fala aí governador.

Leia

O governador Robinson Faria recebeu na tarde desta quarta-feira (21), na Governadoria, representantes dos sindicatos da indústria salineira do Polo Costa Branca para discutir alguns pleitos relacionados à atividade no Rio Grande do Norte. 
O principal ponto tratado foi a renovação da base de cálculo para o ICMS incidente sobre o sal, de 12% para 6%, que garante uma maior competitividade do tradicional setor com o restante do Brasil e outros países da América do Sul.
O atual decreto tem vigência até o dia 30 de dezembro deste ano.
O RN é responsável por cerca de 90% de toda a produção de sal no Brasil. A reunião contou com a participação do prefeito de Mossoró, Francisco José Júnior, articulador do encontro entre a classe empresarial e o governo, além do secretário de Estado do Desenvolvimento Econômico, Flávio Azevedo. 
Outro ponto debatido foi a questão do sal chileno, que agrega benefícios tributários e resulta na diferença de $10 na tonelada, se comparado ao produto brasileiro, por ter redução de tributos para a indústria química. Além disso, foi proposta a descentralização da unidade do Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (Idema) para atender aos processos gerados no Polo.
O diretor Geral do Idema, Rondinelle Olivieira, adiantou que a iniciativa de estender uma base de apoio do Idema em Mossoró já existe, restando apenas a conclusão dos trâmites legais para implantar um gabinete e garantir agilidade na solução dos processos que envolvam, entre outros, as licenças ambientais.
Para o governador Robinson Faria, todo o esforço do Governo do Estado vem sendo empreendido para garantir a competitividade de um dos principais produtos de exportação. “Nosso pensamento é de sempre fornecer as melhores condições para continuar desenvolvendo a nossa indústria, apoiando a cadeia produtiva e possibilitando um ambiente de igualdade para a competição”, declarou.
O presidente do Sindicato da Indústria de Moagem e Refino do Sal do Estado do Rio Grande do Norte, Renato Fernandes, falou sobre a reunião. “Nós ficamos muito felizes com esse encontro e com os encaminhamentos, em especial sobre a manutenção da redução da base de cálculo sobre o ICMS do sal e da isenção do preenchimento do Cadastro Ambiental Rural por entender que o nosso produto não configura uma atividade agrossilvipastoril (pastagens, criação de animais, lavoura e florestas)”, disse.
Jornal de Fato
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O governo vai se notabilizando pela prática de exigir mais de quem tem menos para atender pedidos de industriais e empresários.
Pelo ou menos tem método.
E que fique claro: no atual cenário de competitividade, tem-se que o sal não aumentaria de preço, apenas reduziria um pouco a margem de lucro dos industriais.
Realmente é um governo disposto a quebrar paradigmas.
Parabéns!!!

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