A partir do momento que um deputado senta na cadeira de Presidente da Assembleia Legislativa do RN, quase que miraculosamente, reveste-se de uma "força" que até o momento da "sentada milagrosa" quase ninguém percebia.
Recapitulemos.
Álvaro Dias, deputado seridoense, 'sentou' e se lançou para deputado federal. Foi eleito e após um mandato federal engatou marcha à ré e voltou para a AL.
Robinson Faria após a "sentada milagrosa" lançou o filho para deputado federal e conseguiu elegê-lo, arrebanhou uma bancada, inclusive com vários deputados estaduais, criou um partido, credenciou-se para voos mais altos (foi vice e agora governa o RN).
Ricardo Motta, deputado oestano, 'sentou' na cadeira de presidente e logo a "força" lhe impulsionou: lançou o filho para deputado federal e conseguiu elegê-lo, arrebanhou uma bancada, inclusive com vários deputados estaduais, criou um partido e, para muitos, após se afastar da "força" tem tudo para repetir a história de Álvaro.
O atual presidente da AL é Ezequiel Ferreira e após 1 ano da "sentada milagrosa" já é possível dizer que a "força" agora está com ele.
O que fará o cavaleiro? Certamente não será um adestrador de corcel.
Baseando-me apenas na observação dos fatos recentes relacionados aqueles que passaram pelo ritual da "sentada milagrosa":
1 - buscará um partido para comandar;
2 - diversos políticos, inclusive deputados, serão consumidos por uma comichão incontrolável para se tornarem 'liderados' do portador da "força";
3 - caso não tenha um parente com 'vocação' política será lembrado para vice governador, senador...
Que "força estranha" será essa?
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