quinta-feira, 17 de março de 2016

ZENAIDE MAIA FOI INDICADA PELO PR PARA A COMISSÃO DO IMPEACHMENT

A comissão que analisará o pedido de impeachment da presidenta Dilma Rousseff definiu alguns dos integrantes que vão integrar o colegiado. Em reunião na manhã de hoje (17), o PSDB, DEM, PSD, PR, Solidariedade, PT e o PSB chegaram aos nomes que vão compor a comissão.

Com menos polêmicas internas, o PSDB confirmou os nomes que já tinham sido indicados: Carlos Sampaio (SP), líder do partido na Casa, Bruno Covas (SP), Nilson Leitão (MT), Paulo Abi-Ackel (MG), Valdir Rossoni (PR) e Shéridan (RR). O DEM também confirmou os nomes de Mendonça Filho (PE), Rodrigo Maia (RJ) e Elmar Nascimento (BA).

Na mesma linha, o PSB confirmou nomes que estavam na lista apresentada no ano passado, quando a comissão chegou a ser eleita e anulada por questionamentos em torno das chapas avulsas, não indicadas pelos líderes. Pelo PSB, estão os deputados Bebeto (BA), Tadeu Alencar (CE), Danilo Fortes (CE) e Fernando Bezerra (PE).

O PR confirmou os nomes de Maurício Quintella (PR-AL), Aelton Freitas (PR-MG), Édio Lopes (RR) e Zenaide Maia (RN).

O Solidariedade confirmou Paulinho da Força (SP), Fernando Franscichini (PR).

O PT também divulgou a relação dos deputados que vão integrar o colegiado pouco antes do prazo definido para a entrega da lista. Pelo partido da presidenta Dilma Rousseff, estão José Geraldo (PA), Pepe Vargas (RS), Arlindo Chinaglia (SP), Henrique Fontana (RS), José Mentor (SP), Paulo Teixeira (SP), Vicente Candido (SP) e Wadih Damous (RJ) .

A Liderança do PSD informou que o líder Rogério Rosso (DF) junto com os deputados Júlio César (PI), Paulo Magalhães (BA) e Marcos Montes (MG) serão membros titulares da Comissão.

Na lista para ocupar as oito vagas as quais o PMDB têm direito, além do próprio líder, estão os nomes de José Priante (PA), João Marcelo Souza (MA), Washington Reis (RJ), Valtenir Pereira (MT), Lúcio Vieira Lima (BA), Osmar Terra (RS) e Mauro Mariani (SC).

Perguntado se haverá uma orientação de voto sobre o relatório final, o líder do PMDB, Leonardo Picciani, evitou se antecipar e lembrou que a comissão ainda nem foi instalada. “O voto é o desfecho do processo. Partimos unidos na largada. O desfecho, espero que possamos chegar unidos”, afirmou. Segundo ele, o partido não tem em seu “DNA a tradição de ameaçar ou retaliar correligionários por terem posições adversas.

O PT também divulgou a relação dos deputados que vão integrar o colegiado pouco antes do prazo definido para a entrega da lista. Pelo partido da presidente Dilma Rousseff, estão José Geraldo (PA), Pepe Vargas (RS), Arlindo Chinaglia (SP), Henrique Fontana (RS), José Mentor (SP), Paulo Teixeira (SP), Vicente Candido (SP), Wadih Damous (RJ) .

Único partido a não indicar nomes foi o PP que tem direito a cinco vagas na comissão, o que pode provocar uma eleição suplementar para ocupar esses assentos

Formação

A comissão será formada por 65 deputados titulares e outros 65 suplentes indicados pelos respectivos líderes das bancadas, de acordo com o tamanho dos partidos na Câmara. Com a janela partidária que permite até amanhã (18) a troca de legendas, sem sanções para os parlamentares, a Mesa Diretora da Casa redistribuiu o número de vagas.

Para evitar questionamentos jurídicos, a redistribuição foi feita entre todos os partidos, evitando que uma vaga de partidos que perderam a representação na Câmara, como PNM e PTC, que estão sem deputados, ficasse dentro do bloco do qual participavam. Para ser eleita, a chapa precisará da maioria simples dos votos, desde que votem no mínimo 257 deputados.
Agência Brasil
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Zenaide Maia tem como grande marca de seu mandato participar de eventos e posar para fotos.

A sua indicação para a comissão de impeachment, certamente, será um divisor de águas.

Seu posicionamento, qualquer que seja, será cobrado.
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Atualizando em 31-03-2016:
Zenaide Maia renunciou a vaga na Comissão

Continuará posando para as fotos sem maiores aborrecimentos...

2 comentários:

  1. DECLARAÇÃO DO MINISTRO CELSO DE MELO DO STF EM RESPOSTA AOS INSULTOS DE LULA:

    Os meios de comunicação revelaram, ontem, que conhecida figura política de nosso País, em diálogo telefônico com terceira pessoa, ofendeu, gravemente, a dignidade institucional do Poder Judiciário, imputando a este Tribunal a grosseira e injusta qualificação de ser “uma Suprema Corte totalmente acovardada”!

    Esse insulto ao Poder Judiciário, além de absolutamente inaceitável e passível da mais veemente repulsa por parte desta Corte Suprema, traduz, no presente contexto da profunda crise moral que envolve os altos escalões da República, reação torpe e indigna, típica de mentes autocráticas e arrogantes que não conseguem esconder, até mesmo em razão do primarismo de seu gesto leviano e irresponsável, o temor pela prevalência do império da lei e o receio pela atuação firme, justa, impessoal e isenta de Juízes livres e independentes, que tanto honram a Magistratura brasileira e que não hesitarão, observados os grandes princípios consagrados pelo regime democrático e respeitada a garantia constitucional do devido processo legal, em fazer recair sobre aqueles considerados culpados, em regular processo judicial, todo o peso e toda a autoridade das leis criminais de nosso País!

    A República, Senhor Presidente, além de não admitir privilégios, repudia a outorga de favores especiais e rejeita a concessão de tratamentos diferenciados aos detentores do poder ou a quem quer que seja. Por isso, Senhor Presidente, cumpre não desconhecer que o dogma da isonomia, que constitui uma das mais expressivas virtudes republicanas, a todos iguala, governantes e governados, sem qualquer distinção, indicando que ninguém, absolutamente ninguém, está acima da autoridade das leis e da Constituição de nosso País, a significar que condutas criminosas perpetradas à sombra do Poder jamais serão toleradas, e os agentes que as houverem praticado, posicionados, ou não, nas culminâncias da hierarquia governamental, serão punidos por seu Juiz natural na exata medida e na justa extensão de sua responsabilidade criminal!

    Esse, Senhor Presidente e Senhores Ministros, o registro que desejava fazer.

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  2. PMDB MARCA REUNIÃO PARA ROMPER COM GOVERNO

    O DE SANTA CATARINA JÁ ROMPEU

    O PMDB decidiu marcar a reunião do diretório nacional que irá votar a proposta de rompimento do partido com o governo Dilma Rousseff, agora reforçado pela presença de Lula. Previsto inicialmente para o dia 12 de abril, o encontro será antecipado. Ocorrerá dentro de 11 dias, em 28 de março.

    As assinaturas exigidas para a convocação já foram recolhidas. Eram necessárias as rubricas de pelo menos nove presidentes de diretórios estaduais do partido. Foram obtidos, por ora, 12 subscrições. Entre os diretórios que se juntaram para precipitar o movimento de desembarque está o de São Paulo, ao qual pertence Michel Temer, vice-presidente da República e presidente do PMDB.

    Informado nesta quinta-feira sobre a coleta das assinaturas, Temer deu sinal verde para a organização do encontro do diretório. A intenção inicial era a de realizar a reunião no dia 25 de março. Trata-se, porém, de uma Sexta-feira Santa. Por isso o encontro foi transferido para a segunda-feira seguinte, dia 28.

    Reunida no último domingo em Brasília, a convenção nacional do PMDB havia transferido para o diretório a decisão sobre o rompimento com o governo. O partido se autoconcedeu um prazo de “até 30 dias''. Esse prazo expiraria em 12 de abril. Mas a deterioração do cenário político precipitou os movimentos.

    A decisão de Dilma de nomear o deputado Mauro Lopes (PMDB-MG) para o cargo de ministro da Aviação Civil ajudou a impulsionar a articulação rumo ao desembarque. A convenção do PMDB também havia aprovado moção proibindo os filiados da legenda de aceitarem cargos enquanto não fosse decidido o futuro das relações da legenda com o governo.

    a mautenção do convite de Dilma a Mauro Lopes foi recebida como uma “afronta'' pelo grupo dissidente do partido, favorável ao impeachment da presidente. Também Michel Temer ficou aborrecido. A tal ponto que se absteve de comparecer à cerimônia coletiva de posse dos novos ministros do governo, entre eles Lula e Mauro Lopes.

    O PMDB prepara a expulsão de Mauro Lopes dos seus quadros. Nesta sexta-feira, reúne-se em Brasília a comissão de ética do partido. Será aberto o processo de expulsão. Em 48 horas será nomeado um relator. Na sequência, o novo ministro será instado a apresentar sua defesa.

    O PMDB é o maior partido do condomínio governista. Confirmando-se a ameaça de rompimento, crescem as chances de aprovação do pedido de impeachment da presidente da Republica. Uma das missões do superministro Lula era manter o partido de Temer no bloco aliado.

    Substituto constitucional de Dilma, Temer deve se encontrar com Lula na semana que vem. Mas encontrará um cenário muito próximo do fato consumado.

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