domingo, 5 de junho de 2016

O TJRN E AS SUSPEIÇÕES

O Jornal Tribuna do Norte destaca o rosário de suspeições levantados pelos desembargadores potiguares para não adentrarem na análise de algumas denúncias.

O Jornal apontou três processos recentes:
1 - denúncia por suposta venda de liminares por um juiz;
2 - denúncia em desfavor de Rita das Mercês e outros, referente a "Operação Dama de Espadas";
3 - denúncia em desfavor de Ezequiel Ferreira, referente a "Operação Sinal Fechado".

Em virtude das suspeições as ações subiram para o STF. O resultado prático disso é que, em virtude da sobrecarga de processos tramitando no Supremo, muito provavelmente, as denúncias não serão apreciadas tão cedo. Talvez prescrevam sem jamais chegarem a análise de mérito.

As razões para as declarações de suspeições são, por essência, legítimas e não merecem questionamentos, mas o resultado prático é que prováveis culpados jamais serão condenados e prováveis inocentes jamais terão oportunidade de provar a inocência.

Quem sabe que tem culpa no cartório já comemorou com champanhe e caviar. Na verdade, para muitas figuras bem conhecidas e com trânsito livre nas altas rodas da sociedade potiguar, o assalto ao erário é tão comum quanto a realização das necessidades fisiológicas (roubar o povo é tão comum quanto peidar).



Qualquer dia desses nossa gente se levantará e contribuirá para o aprimoramento institucional. O povo na rua ajudará o MP e o Judiciário na tarefa de limpeza do trilho.



A 'casta de privilegiados' paira sobre o povo e vive, confortavelmente, a custa do suor e do sangue, sobretudo, dos mais humildes, mas o 'pulso ainda pulsa' e o combustível fundamental para enfrentar o status quo é o povo na rua.

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